RESENHA - A garota americana (Meg Cabot)

Samantha Madison é a típica adolescente, com suas listas de 10 mais. Os dez melhores filmes, os dez carinhas mais gatos da escola e os dez motivos para estar em sérios problemas. Sua irmã mais velha é a garota mais popular da escola e a mais nova é um gênio reconhecido. Como não bastasse ser a filha do meio, ela está apaixonada pelo namorado da beldade da família. Sem contar que foi pega vendendo retratos de celebridades na escola e como castigo precisa assistir aulas de arte!

Mas depois de salvar o presidente dos Estados Unidos de uma tentativa de assassinato, tudo muda em sua vida. O mundo a venera como uma heroína e os dias de anonimato parecem ter ficado definitivamente para trás. Samantha é indicada para ser embaixadora adolescente da ONU e, de quebra, conquista o coração do primeiro-filho.

Quem nunca leu um livro da Meg Cabot não sabe o que está perdendo, principalmente quando o livro é um dos mais antigos da autora, falo isso, pois nos últimos ela não parece ser ela mesma escrevendo, MAS, A garota americana é um dos antigos e é MUITO bom.

Sabe aqueles livros divertidos, viciantes e também aqueles que você não vê a hora de saber como vai acabar, mas mesmo assim não quer que termine? Pois bem, A garota americana é um desses livros, isso porque a autora acertou em cheio na criação do enredo e dos personagens o que certamente irá cativar os fãs de YA.

Sam é uma “aspirante” artista/desenhista, em Washington, e nas horas vagas passa seu tempo em meio aos desenhos que faz e vende para as colegas na escola, isso, e fica imaginando como seria se o namorado de Lucy, sua irmã mais velha, finalmente percebesse que é na verdade apaixonado por ela e não por Lucy. Além disso, teve a péssima idéia de se matricular nas aulas de alemão do colégio, e por passar tempo demais desenhando e não indo bem nas aulas seus pais a castigam colocando-a em aulas de desenho – supõe-se que castigar uma pessoa que gosta de desenhar com aulas de desenho seja algo maravilhoso para o castigado, mas Sam tem uma idéia de que isso possa acabar com sua criatividade e liberdade de expressão.

É justamente por causa dessas aulas de desenho que Sam salva a vida do Presidente dos Estados Unidos e tem sua vida totalmente modificada, afinal como ela vai explicar que estava matando aula e acabou salvando a vida da pessoa mais importante da América?!

Em meio a reviravoltas, e autodescobertas Sam se vê cercada de situações inusitadas, como o jantar particular na Casa Branca, e tem que descobrir como passar por tudo isso sem causar maiores problemas – claro que isso só gera mais situações cômicas.

 Com personagem bem elaborados e carismáticos, Meg Cabot, conseguiu criar um livro diferente, divertido, com diálogos engraçados que fazem do livro uma ótima pedida para todos os públicos e não apenas para os fãs de YA.

A versão que eu li foi da BestBolso, da coleção vira-vira, que mesmo tendo uma qualidade de impressão inferior as das edições normais, não deixa a desejar em quase nada, na minha opinião apenas a capa poderia ser um pouco mais dura.

Dados da edição normal:

Livro: A garota americana

Autora: Meg Cabot

Editora: galera record

Páginas: 352

ISBN: 978-85-0106-696-1

Esse livro faz parte das leituras para o Desafio “Fuxicando Sobre Chick-Lits” de 2013, no qual no mês de janeiro deveria ser lido um algum chick-lit que já tivesse na estante.