A cerimônia de premiação do Oscar tem como finalidade premiar os melhores do cinema no último ano, uma forma de reconhecer à excelência de
profissionais da indústria cinematográfica (diretores, atores, roteiristas....).
A cerimonia desse ano acontece hoje, dentre os filmes
indicados geralmente podemos encontrar alguns que foram baseados em livros (especialmente na categoria de roteiro adaptado), nesse ano
podemos conferir estes:
O Hobbit,
de J. R. R. Tolkien
Inesperadamente, Bilbo Bolseiro, um
hobbit de vida confortável e tranquila no Condado recebe a visita de 13 anões e
Gandalf que o arrastam em uma jornada através das montanhas e das terras ermas enfrentando trolls, orcs, wargs, elfos para o resgate de um tesouro muito bem
guardado por Smaug, o dragão. Bilbo se vê em diversas confusões e encontra algo
que mudaria não só sua vida como de toda Terra-Média.
Indicações:
Edição
de som, Mixagem de som e Efeitos
visuais
12 Anos de Escravidão, de Solomon Northup
O livro que deu origem ao filme vencedor
do 71º Globo de Ouro e indicado para o Oscar 2014 em 9 categorias, publicado
pela editora Seoman. 12 Anos de Escravidão é um livro de memórias angustiantes
sobre um dos períodos mais sombrios da história norte-americana. Ele relata
como Solomon Northup, nascido um homem livre em Nova York, foi atraído para
Washington, D.C., em 1841, com a promessa de um emprego, e então drogado,
espancado e vendido como escravo. Ele passou os doze anos seguintes de sua vida
em cativeiro, trabalhando, na maior parte do tempo, em uma plantação de algodão
em Louisiana.
Após seu resgate, Northup escreveu este
registro excepcionalmente vívido e detalhado da vida escrava. Tornou-se um
sucesso imediato e, hoje, é reconhecido por sua visão incomum e eloquência,
como um dos poucos retratos realmente fiéis da escravidão americana, redigido
por alguémtão culto quanto Solomon Northup — uma pessoa que viveu sua vida sob
a óptica de uma dupla perspectiva: ter sido tanto um homem livre como um
escravo.
Nas telinhas do Cinema, Solomon Northup foi
interpretado pelo ator Chiwetel Ejiofor e Brad Pitt interpretou o abolicionista
canadense que ajudou Solomon a reconquistar sua liberdade, além de ser o
produtor do filme.
Um relato surpreendente de um importante
período, que conta em detalhes históricos, os perigos, os horrores e humanidade
da vida de um grande número de escravos.
Uma peça inestimável da História: as
memórias de Solomon Northup.
Indicações:
Melhor filme, Ator: Chiwetel
Ejiofor, Ator Coadjuvante: Michael Fassbendes, Atriz Coadjuvante: Lupita Nyong’o,
Diretor: Steve McQueen, Roteiro adaptado, Figurino, Montagem e Direção de arte
O Lobo de Wall Street, de Jordan Belfort
Durante o dia ele ganhava milhares de
dólares por minuto. Durante as noites gastava o mais rápido que podia, com
drogas, sexo e viagens internacionais. Esta é a história de Jordan Belfort,
mais conhecido como O Lobo de Wall Street, cujas artimanhas acabaram levando-o
para a prisão. Nesta autobiografia, ele narra como realizava as suas operações
e como foi viver no topo do mundo.
Aos 24 anos, Jordan Belfort conheceu,
deslumbrado, a corretora Rotschild, em Wall Street, onde fora admitido para o
programa Masters of Universe – sugestivo nome dado aos profissionais que
alcançavam a meta de, em dois anos, conseguir rendimento anual de US$ 250 mil.
O jovem Belfort, com seu 1,60 metro de altura (ele se identificava com Napoleão
Bonaparte e dizia que sua altura era desproporcional à sua audácia), não só
cravou essa marca como, em dois anos, estava ganhando a mesma quantia – só que
por mês e em sua própria corretora, a Stratton Oakmont. O seu lema era
agressivo: “Um corretor não desliga o telefone até que o cliente compre ações
ou morra.” Entre os 26 e os 36 anos ele somou uma fortuna de bilhões de
dólares, foi ao topo e sofreu uma queda vertiginosa quando o sistema financeiro
americano detectou fraudes em sua empresa. Belfort foi preso pelo FBI e
condenado a quatro anos de reclusão, dos quais cumpriu 22 meses.
No recém-lançado livro O lobo de Wall
Street, Belfort conta a sua alucinada trajetória movida a drogas, álcool, vida
promíscua e aventuras radicais, um tanto suicidas. Ele descreve, por exemplo,
como destruiu o campo de golfe de sua casa ao pousar seu helicóptero,
pilotando-o com apenas um olho aberto – isso porque estava sob efeito de tantas
drogas que tinha dupla visão. Também naufragou com um barco de 52 pés depois de
desrespeitar as ordens do capitão e navegar com a cabeça cheia de psicotrópicos
pelo mar Mediterrâneo durante uma tempestade.
Em suas noitadas ininterruptas, chegou a
gastar US$ 600 milhões em um hotel em Los Angeles. E, quando não estava
completamente fora de controle, ou só um pouco, Belfort comandava a sua
corretora que fraudou os seus investidores em cerca de US$ 200 milhões. Quando
a sucessão de fraudes aplicadas ficou conhecida no mercado, a revista Forbes
publicou reportagem (1991) em que o descrevia como um Robin Hood às avessas,
que tirava dos ricos para distribuir entre ele e seus amigos.
Indicações:
Melhor filme, Ator Leonardo
DiCaprio, Ator Coadjuvante: Johan Hill, Diretor: Martin Scorsese e Roteiro
adaptado
Capitão Phillips, de Richard Phillips
Livro: Dever de Capitão
Dever de capitão conta a história real
de um marinheiro sob a mira de piratas somalis nos mares do leste da África. Em
2009, Richard Phillips, experiente oficial da marinha mercante dos Estados
Unidos, assumiu o comando do navio cargueiro Maersk Alabama com a missão de
transportar toneladas de alimentos desde Omã, na península Arábica, até o
Quênia. Para isso, precisaria atravessar uma das regiões mais perigosas do
mundo: o golfo de Áden, ao norte da costa da Somália, cujas águas são dominadas
por piratas. Apesar de todas as precauções, o cargueiro é abordado por um
pequeno grupo de piratas somalis armados, que rendem Phillips e tentam
obrigá-lo a entregar a embarcação. A partir de então, o capitão e os invasores
travam uma guerra psicológica pelo controle do navio — e pela vida da
tripulação. Dever de capitão inspirou o filme Capitão Phillips, protagonizado
por Tom Hanks.
Indicações:
Melhor filme, Ator
Coadjuvante: Barkah Abdi, Roteiro adaptado, Montagem, Mixagem de som e Edição de som
A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak
A trajetória de Liesel Meminger é
contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber
que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e
rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe
comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio
pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O
garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na
neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O
único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o
medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de
parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas
da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros
incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
Indicações:
Trilha sonora original
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande
Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que
sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e
grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela
jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar
da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom
Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para
reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada
em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai
aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente
do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da
mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de
extravagância, riqueza e tragédia iminente.
Indicações:
Figurino e Direção de arte
Ernest & Celestine, de Gabrielle Vincent
Livro:
Ernest e Celestine perderam Simão
Celestine é uma ratinha alegre e
encantadora, mas nem sempre foi assim. Quando era ainda bem pequenina, foi
abandonada e ficou órfã. Ernest é um urso grandalhão e de bem com a vida, mas
nem sempre foi assim. Antes da chegada de Celestine, não tinha com quem
compartilhar seus sentimentos.Mas depois que ele recolheu o grande cesto que a
embalava, ainda frágil e desamparada, os dois conheceram o amor, a ternura e o
encanto que a convivência diária pode gerar. Os personagens Ernest e Celestine
são uma criação da artista francesa Gabrielle Vincent.
Indicações:
Animação
Philomena, de Martin Sixsmith
Quando ficou grávida ainda adolescente
na Irlanda, em 1952, Philomena foi enviada a um convento para ser cuidada pelas
freiras e expiar seus pecados. Ela criou o filho por três anos, até que a
Igreja arrancou o menino dela e o vendeu — como a muitos outros — para adoção
por um casal americano. Forçada a assinar um documento em que prometia nunca mais
tentar ver o filho, ainda assim ela passou os cinquenta anos seguintes
buscando-o secretamente, sem saber que ele também procurava por ela, do outro
lado do Atlântico.
Indicações:
Melhor filme, Atriz: Judi Dench, Roteiro
adaptado e Trilha Sonora original
Confira a lista com todos os indicados e
posteriormente os ganhadores AQUI
Olá tudo bem??
ResponderExcluiracho que o bum de filmes baseados em livros que estão surgindo por ai é legal, mas eu gostaria que alguns (quase todos) pudessem ser mais fiéis aos livros... existem alguns detalhes tão essenciais... Mas a minha descoberta do filme doze anos de escravidão ser de um livro foi super legal porque juro que eu nem imaginava... é nessas horas que começo a perceber... que os criadores de roteiros estão perdendo a sua criatividade e usando e abusando de livros... adoraria que eles olhassem ou aqui mesmo no nosso país os produtores de filmes fizessem isso além de perdida... e alguns outros raros. Li vários livros nacionais prontos para serem filmados... Xero!!!
http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Legal essa lista, Pah! De todos, eu só li "O grande Gatsby" e adorei!
ResponderExcluirE como era esperado, o "12 anos de escravidão" levou o Oscar de melhor filme.. Vou ver se leio esse livro assim que possível =). Ótimo post!
bjs,
Carla
http://linhas--soltas.blogspot.com.br/
Oiee ^^
ResponderExcluirVi Philomena e gostei bastante, mas ainda não li o livro. Os outros eu também não li, com exceção de A menina que roubava livros, que eu não cheguei a terminar.
MilkMilks
DM
Milkshake de palavras