O escritor
americano James Dashner, autor da série best-seller internacional Maze Runner – cujo primeiro filme será
lançado no país em setembro – virá ao Brasil em maio para lançar sua nova
trilogia, “A doutrina da morte”. O primeiro volume, “O jogo infinito”, tem
lançamento marcado para o dia 13 de maio, às 18h30, na Livraria Cultura do
conjunto nacional, e contará com sessão de autógrafos com Dashner. Na ocasião,
a editora distribuirá 50 brindes dos livros “Maze Runner” e “O
Jogo Infinito” para as 50 primeiras pessoas que compareçam ao evento
vestidos como Clareanos – vestimenta do Maze
Runner – e mais 50 brindes do Maze
Runner para os primeiros 50 que chegarem sem fantasia. Além da nova saga, a
V&R Editoras preparou também um box especial da série Maze Runner, com todos os volumes. Confira abaixo entrevista do
autor:
Como se sente por ter um livro seu adaptado
para filme? O que espera do projeto?
- É com certeza
a coisa mais excitante que aconteceu em minha carreira até agora. Sempre fui
muito fã de filmes, e ter um baseado em um livro que eu escrevi é simplesmente
indescritível. Surreal. Incrível. Uma experiência que muda a sua vida. Eu tinha
expectativas muito altas, e posso dizer com toda a honestidade que a 20th
Century Fox ultrapassou todas elas. As pessoas vão amar o filme.
Qual sua opinião sobre adaptações
cinematográficas de livros?
- Eu
simplesmente amo quando livros são adaptados para o cinema. Algumas adaptações
são ótimas, algumas são medianas e algumas são horríveis, mas acho ótimo quando
tentam. Um bom filme se resume a personagens marcantes e uma boa história, e
que fonte melhor para achar isso que em um livro incrível?
Qual é, na sua opinião, o maior desafio de
se adaptar um livro para filme?
- O maior é se
manter fiel ao espírito do livro e agradar os fãs sem ser muito literal na
adaptação. Algumas coisas que funcionam em livros simplesmente não funcionam em filmes. Algumas
mudanças devem ocorrer para torná-lo autêntico no cinema. Eu acredito que meus
leitores ficarão extremamente satisfeitos com o filme Maze Runner – correr ou
morrer.
Quais suas adaptações favoritas?
- Sem a menor
dúvida a minha favorita é a trilogia do Senhor dos Anéis. É simplesmente
perfeito, e um exemplo fantástico de como se manter fiel aos livros sem ser
muito literal. Também acho que os filmes da série Harry Potter foram muito bem
feitos, melhorando a cada filme.
Como surgiu a ideia da série Maze Runner?
Qual foi o maior desafio durante a produção dos livros?
- A série “Maze Runner” foi inspirada por uma
série de coisas que amo. “O senhor das moscas”, a série de TV “Lost”, “Ender’s
game – o jogo do exterminador”. Além disso, eu amo histórias pós-apocalípticas.
Isso tudo se fundiu em uma série de idéias legais na minha cabeça. O meu maior
desafio foi desvendar o mistério lentamente, sem deixar meus leitores muito
frustrados para continuar lendo.
O que os fãs podem esperar do quinto volume
da série? Qual a sua expectativa?
- Desde o começo, disse ao meu editor que
algum dia gostaria de escrever um prólogo. Quando esse dia chegou, surpreendi a
mim mesmo ao escrever uma história que se passou muito antes do que havia
imaginado, usando personagens novos. Sempre quis, no fundo, escrever a história
de Thomas e Teresa e como todos os acontecimentos levaram ao labirinto. E eu
finalmente fiz isso.
O que você pretende para o futuro da série?
Até que volume pensa em ir?
- Tenho quase
certeza de que este é o último livro da série, mas nunca diga nunca!
Este ano será lançado no Brasil o primeiro
volume da série “A doutrina da mortalidade”, o livro “O jogo infinito”. O que
os fãs podem esperar da nova série?
- Os leitores
podem esperar por muitas reviravoltas, surpresas e emoção.
Como surgiu a ideia da série? O que
pretende para o seu futuro?
- Quando comecei
a pensar na nova série, quis que fosse completamente diferente de “Maze
Runner”, mas que fosse igualmente atrativo para o mesmo público. Inspirado
pelos filmes “Matrix” e “A Origem”, segui pelos caminhos da realidade virtual,
da inteligência artificial e da psicologia maluca da mente humana. Estou muito
orgulhoso do resultado. No momento ela está planejada como uma trilogia, mais
bem definida que qualquer outra coisa que eu já tenha feito.
Livros como 1984, de george orwell, e
Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, são ficções distópicas que tecem
diversas críticas sociais e políticas. Você acredita que a ficção tem esse
papel? Você se preocupa em fazer esse tipo de crítica por meio de seus livros?
- Quando
escrevo, meu primeiro objetivo é o entretenimento. Sempre. Porém também faço
questão que a trama e os personagens sejam genuínos, reais. Por conta disso,
temas, morais e comentários sobre a sociedade automaticamente acham seu lugar
nos livros. E realmente amo quando meus livros estimulam os jovens leitores a
pensar sobre o mundo e a ajuda-los a perceber que nem tudo é preto no branco.
Contanto que eles se entretenham enquanto o façam, eu fico muito feliz!
No livro, você trata, entre outros temas,
de pessoas que “viciam-se” em um mundo virtual, passando mais tempo nesse
universo de fantasia que no mundo real. É possível fazer um paralelo – em menor
escala - com o efeito que as redes sociais e os jogos online exercem sobre as pessoas
atualmente? Você pensou em algum paralelo com a realidade?
- Com toda
certeza sim! Eu acredito que “O jogo infinito” faz uma série de paralelos com
os dias atuais, assim como uma série de alertas. Com isso, não quero dizer de
maneira alguma que as mídias sociais, os jogos, a internet, ou qualquer coisa
do gênero, sejam ruins. Porque não são, nem um pouco. Mas, como com qualquer
coisa, equilíbrio e moderação são essenciais.
Quais são suas influências principais?
- Eu me inspiro
com qualquer coisa, com tudo que minha mente já tenha consumido. Livros,
filmes, séries de TV, peças de teatro, as pessoas que conheci e as experiências
pelas quais passei. Tudo isso se combina dentro da minha cabeça, formando uma
sopa de idéias, à qual estou sempre tomando e, por vezes, devorando. Quando se
trata de pesquisar sobre minhas idéias malucas, o Google é meu melhor amigo!
JAMES DASHNER
CHEGA AO BRASIL PARA DIVULGAR “A DOUTRINA DA MORTE”, SUA NOVA TRILOGIA
A V&R
Editora lança, em maio, o primeiro volume da trilogia A doutrina da morte, com
o livro O Jogo Infinito, escrito por James Dashner – autor da série best-seller
Maze Runner, cujo primeiro filme estreia em setembro no Brasil pela Fox. O
autor virá ao país para o lançamento e fará sessão de autógrafos no dia 13, às
18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Na ocasião, a editora
distribuirá 50 brindes dos livros Maze Runner e O Jogo Infinito para as 50
primeiras pessoas que compareçam ao evento vestidos como Clareanos – vestimenta
do Maze Runner – e mais 50 brindes do Maze Runner para os primeiros 50 que
chegarem sem fantasia.
A publicação
narra a história de Michael, um jogador que passa mais tempo na VirtNet do que
no mundo real. O garoto é um dos melhores hackers do mundo, e suas habilidades
são extremamente valiosas. A VirtNet é um sistema que oferece uma imersão total
do corpo e da mente das pessoas em uma realidade virtual, e é extremamente
viciante. Qualquer um com dinheiro o suficiente pode experimentar mundos
fantásticos, vivenciar sem medo situações que ofereçam risco de morte na vida
real, ou simplesmente se encontrar com seus Virt-amigos para se divertir.
Quanto maior sua habilidade como hacker, maior a diversão. Afinal, segundo
Michael, por que se importar em seguir as regras se a maioria delas é estúpida,
de qualquer forma?
Porém, algumas
regras têm um motivo para existir. Algumas tecnologias são muito perigosas para
se brincar, e um jogador está cruzando limites nunca antes desafiados: ele está
mantendo outros jogadores reféns dentro da VirtNet, causando resultados
devastadores. Todas as pessoas por ele presas tiveram morte cerebral declarada,
e seus motivos permanecem um mistério.
O governo sabe
que para capturar um hacker, é necessário um outro hacker ainda melhor, e vêm
observando Michael e suas habilidades há algum tempo. Eles querem e precisam
dele em sua equipe, mas os riscos são enormes. Se aceitar o desafio, o garoto
terá que desaparecer dos radares da VirtNet, percorrendo becos e cantos
escondidos por onde ele nunca andou antes, e no meio desse caminho ele pode se
deparar com inimigos muito poderosos.
Tudo isso aliado à possibilidade de nunca mais saber o que é realmente real.
Para Dashner, a
literatura serve para fazer os jovens refletirem sobre a realidade, mas seu
foco principal é a diversão. “Quando escrevo, meu primeiro objetivo é o
entretenimento, mas realmente amo quando meus livros estimulam os jovens
leitores a pensar sobre o mundo e ajuda-los a perceber que nem tudo é preto no
branco. Contanto que eles se entretenham enquanto o façam, eu fico muito
feliz”, afirma.
Resguardadas as
devidas proporções, o livro trata de um tema com o qual convivemos
cotidianamente, com as mídias sociais e os jogos online. Segundo James, o
problema não é a realidade virtual em si, e sim seu uso excessivo. “O livro faz
uma série de paralelos com os dias atuais, assim como uma série de alertas. Com
isso, não quero dizer de maneira alguma que as mídias sociais, os jogos, a
internet, ou qualquer coisa do gênero, sejam ruins, porque não são nem um
pouco. Mas, como com qualquer coisa, equilíbrio e moderação são essenciais”, conclui
o autor.
Atual,
emocionante e surpreendente, “O jogo infinito” envolve os leitores de todas as
idades da primeira à última página.
Que legal
ResponderExcluirQue pena trilogia
Vou ter que esperar sair todos pra ler :(