Uma garota acorda nos trilhos do metrô de Los Angeles sem lembrar quem é. Há uma mochila a seus pés contendo uma troca de roupas, mil dólares em espécie, um número de telefone e a instrução “Não ligue para a polícia”. Perguntas rodopiam em sua cabeça: Quem é ela? Como chegou ali? O que ela fez? O que significa a tatuagem de um pássaro e o código FNV02198 em seu pulso? Ela mal tem tempo para descobrir sua identidade, e logo percebe que está sendo caçada. Precisa fugir desesperadamente. Não sabe quem são eles, não sabe em quem confiar. Só há uma coisa que sabe com certeza: estão tentando matá-la.
A primeira coisa que me surpreendeu no livro: o narrador. A história é
contada em segunda pessoa! Sim, “Você
acorda nos trilhos de Los Angeles sem lembrar quem você é.” A princípio é
estranho tentar se ver como parte da narração, mas com o decorrer da história,
você se acostuma a ser a pessoa responsável pelas ações do livro. Apesar de uma
sensação de mais proximidade com a história - como se estivesse realmente
envolvido – que essa narração causa, ainda não decidi se gosto dela.
A história em si é um ótimo thriller.
Apesar de seguir uma linha de ação parecida com a de Jogos Vorazes ou Maze
Runner, tem uma ideia bastante criativa. A maneira como tudo envolvendo a
história tem que estar perfeitamente conectado, já que toda a organização
envolvida age em segredo. Ou seja, toda a ação, a perseguição à garota, as
mortes, tudo acontece em um segundo plano, em um mundo desconhecido para a
maioria, enquanto nosso mundinho normal continua a girar perfeitamente, sem
nenhuma dessas loucuras com que se preocupar.
A escrita é muito boa e envolvente e o desenrolar da história, bem
elaborado. A revelação dos fatos, de cada mistério que aparece é muito bem
dosada e, enquanto você lê, está tão no escuro quanto ela sobre tudo. Isso faz
com que você queira – e até necessite – virar as páginas freneticamente. Você
quer entender o que está acontecendo, quer descobrir tanto quanto ela.
Acho que a história não precisava ter sido dividida no ponto em que foi:
o final foi bom, impactante, com milhares de pontas soltas a serem amarradas no
próximo livro, mas a trama não foi suficientemente desenvolvida para encerrar
um volume. Mas, novamente, isso é a minha opinião. Tirando isso, o livro é
muito gostoso de ler, eletrizante, misterioso, e eu mal posso esperar para ler
a continuação, Deadfall.
*Resenha escrita pela Giulia Rodrigues, resenhista mensal aqui do blog
Oi Giulia.
ResponderExcluirEsta é a 2ª vez que vejo o livro e que leio sua resenha. Confesso que antes eu não dava muito atenção pra ele, mas com o decorrer da leitura, fui ficando bem curiosa e sentindo essa necessidade de devorar as paginas sem mesmo ter lido (isso aconteceu da 1ª vez também), tenho certeza que irei gostar do livro e principalmente entender toda essa parte que me envolve na narração.
Bjss
Aaaaaa fiquei curiosa com esse livro!!!!! Vou colocar na listinha
ResponderExcluirBeijos
Eita...
ResponderExcluirAinda não conhecia essa livro, mas agora já vou atrás de um exemplar!
Necessito!
Estou curiosa para saber como funciona essa narração!
beijos
Camis - Leitora Compulsiva