Você
provavelmente já ouviu falar em Outubro Rosa e/ou em Novembro Azul, ambos simbolizando,
respectivamente, a luta contra o câncer de mama e próstata, mas você sabia que
existem “cores” para simbolizar e ajudar na conscientização de outros diversos
problemas que assombram milhares de pessoas todos os dias?
Em 2017 pretendo
apresentar posts mensais contendo as cores e as batalhas que elas representam,
começando com o Janeiro Branco que
representa o mês da Saúde Mental
(aqui no Brasil, já que a data mundial é em outubro).
Esse é o mês de
conscientização e reflexão acerca da saúde mental, segundo a OMS não há uma
definição exata, mas pode ser descrita como uma qualidade de vida cognitiva, um
estado de bem-estar onde somos capazes de nos cuidar e tomar nossas próprias decisões
usando nossas próprias habilidades.
O Projeto Janeiro Branco faz do mês de Janeiro um marco temporal estratégico para que todas as pessoas reflitam, debatam e planejem ações em prol da Saúde Mental e da Felicidade em suas vidas. Fonte
O Projeto, criado
em 2014, se tornou lei recentemente na cidade de Uberlândia em MG, e os
organizadores seguem na luta para que mais localidades entrem e ajudem na
divulgação, saiba mais AQUI
ou AQUI.
Além disso, se mostra extremamente importante, pois a cada dia, problemas como ansiedade, depressão, stress prolongado,
dependência química, perturbações psicologias,..., afetam a saúde
mental da população, segundo a ADEB a cada 100 pessoas 30 sofrem de algum
desses problemas, saiba mais AQUI.
Por isso, se
você desconfia que alguém que você conhece, ou mesmo você, sofre por causa de
algum desses problemas, procure ajuda profissional.
Livros relacionados
Audrey, 14 anos,
leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola.
Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas
pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a
luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende
uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.
Cartas de Amor aos Mortos - Ava Dellaira

Depois a louca sou eu - Tati Bernardi
Em Depois a
louca sou eu, Tati Bernardi escreve sobre a ansiedade com um estilo escrachado,
ágil, inteligente e confessional. As crises de pânico, a mania de organização,
os remédios tarja-preta e os efeitos da ansiedade em sua vida aparecem sob o
filtro de uma cabeça fervilhante de pensamentos, mãos trêmulas, falta de ar e,
sobretudo, humor. Tati consegue falar de um tema complicado, provocar
gargalhadas e ainda manter o pacto de seriedade com o leitor. A capacidade de
rir de si mesma confere a tudo isso distância, graça e humanidade. Depois a
louca sou eu é a entrada em cena de uma escritora que ombreia com os melhores
da nova literatura brasileira.
Você sofre por
antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas? Tem dores
de cabeça ou muscular? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você respondeu
"sim" a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da Síndrome
do Pensamento Acelerado (SPA). Considerada pelo psiquiatra Augusto Cury como o
novo mal do século, suplantando a depressão, ela acomete grande parte da
população mundial. Neste livro, você entenderá como funciona a mente humana
para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emoção de maneira eficaz
e resgatar sua qualidade de vida.
Pat Peoples, um
ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição
psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele 'lugar
ruim', Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua
esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o
quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa
enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando
a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando
comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em
exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua
mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Redoma - Meg Wolitzer

A mudança de
escola parece a única possibilidade de recuperação para a garota, que passou
quase um ano mergulhada em tristeza. No entanto, ela odeia a nova rotina e
decide levar tudo com o menor esforço possível. Por isso, Jam fica bastante
surpresa quando descobre que foi selecionada para a exclusiva e lendária aula
de “Tópicos Especiais em Inglês”, da misteriosa Sra. Quenell.A turma tem mais
quatro estudantes, todos com histórico de traumas ainda piores que os de Jam.
Mesmo assim, a professora parece não se importar com a fragilidade de seus
alunos quando escolhe o livro que trabalhará durante o semestre: A redoma de
vidro, de Sylvia Plath. O romance, que narra a série de eventos que levariam a
estudante Esther Greenwood a um colapso nervoso, parece a opção mais
improvável, e talvez inadequada, para adolescentes que ainda estão superando
experiências difíceis.Além das discussões sobre o livro, cada aluno tem a
tarefa de escrever em um diário entregue pela professora. E é esse trabalho que
leva Jam e seus amigos desajustados à Redoma, um lugar misterioso onde o
passado pode ser revivido, e cada um dos alunos pode rever sua vida antes do
momento traumático que levou ao internato. Repleto de referências ao clássico
de Sylvia Plath, Redoma é um romance sobre o primeiro amor, o sofrimento
profundo, o amadurecimento e os problemas de aceitação na adolescência. É
também uma história sobre como a amizade pode ajudar a superar os piores
traumas da vida.
Inglaterra,
década de 1920. A dona de casa da alta sociedade londrina Clarissa Dalloway
está ansiosa. Escolhas que ela fez décadas atrás estão sob avaliação e amigos
de uma vida inteira aparecerão naquela noite para uma festa que ela prepara.
Paralelamente, Septimus, um veterano da I Guerra Mundial, sofre de stress
pós-traumático e tem alucinações. Com sensibilidade, a escritora inglesa
Virginia Woolf narra um dia na vida da Sra. Dalloway e dos coadjuvantes. Todos
em crises repletas de nuances psicológicas, eles vivem momentos decisivos em
suas vidas. O personagem Septimus carrega uma crítica aos métodos médicos para
tratamentos de doenças mentais daquela época. Mrs. Dalloway é considerada uma
das principais obras da escritora. Woolf cometeu suicídio afogando-se num rio
aos 59 anos. Questionadora de padrões sociais, ela entrou para a história como
ícone literário, feminista e LGBT, além de ela própria ter sofrido intensamente
com bipolaridade e episódios de profunda depressão.
Oie Pah,
ResponderExcluireu não sabia desse Janeiro Branco. Mas apoio a ideia, deveria ser uma campanha nacional, igual as outras, porque é de suma importância o tratamento das doenças.
Acho que precisa de muita conscientização, porque muita gente ainda acha que depressão não é doença. Torço para que se expanda a campanha!
=)
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