Chegou aquele
momento do mês de aumentar a lista de desejados com as novidades da Editora
Rocco, vamos lá
Aprendendo a viver, de Clarice Lispector
– Nova edição em capa dura
"Muito embora tenha afirmado que jamais escreveria sua autobiografia, Clarice produziu diversos textos confessionais no período em que colaborou com o Jornal do Brasil, entre agosto de 1967 e dezembro de 1973, conforme salientou seu filho e curador do seu legado literário, Paulo Gurgel Valente, no depoimento por ele concedido ao Instituto Moreira Salles em 2014, de fácil acesso no site do IMS ou por intermédio do YouTube. Foi a partir deste conjunto de crônicas que montei Aprendendo a viver como uma espécie de “autobiografia involuntária” de Clarice, desde a primeira infância no Recife na década de 1920, até seus derradeiros anos no refúgio da praia do Leme, na década de 1970. ― PEDRO VASQUEZ, organizador da obra Clarice recusou todos os rótulos e o enquadramento em escolas ou sistemas literários. Buscou sempre a universalidade, a prospecção do próprio interior produzindo uma literatura de excelência incontestável e estilo inimitável, estabelecendo-se como uma das maiores escritoras da língua portuguesa de todos os tempos. “Esfinge, feiticeira, monstro sagrado. O renascimento da fascinante Clarice Lispector tem sido um dos verdadeiros eventos literários do século 21. Ninguém soa como Clarice. Ninguém pensa como ela. Ela não apenas parece dotada de mais sentidos do que os cinco conhecidos, mas também curva a sintaxe e a pontuação de acordo com sua vontade. Ela vira o dicionário de cabeça para baixo, soltando todas as palavras de suas definições, espalhando-as de volta como quer e não é que a língua parece melhor?” ― THE NEW YORK TIMES"
O assassino cego Capa comum, de Margaret
Atwood - reimpressão
"VENCEDOR DO BOOKER PRIZE (2000) A irmã mais velha de Laura Chase, Iris, casou-se aos dezoito anos com um industrial politicamente influente. Agora, aos oitenta e dois anos de idade, morando em Port Ticonderoga, uma cidade dominada por sua outrora próspera família, tem de enfrentar problemas de pobreza e saúde. Enquanto aprende a lidar com um corpo não confiável, Iris reflete sobre sua vida, pouco exemplar e, em especial, sobre os eventos relacionados à morte trágica da irmã. Dentre eles, o mais importante foi a publicação de O assassino cego, um romance que garantiu a Laura Chase não apenas a fama, mas um devotado culto. Um culto cujos reflexos atingem a própria Iris, que admite viver na “longa sombra projetada por Laura”. Sexualmente explícito para o seu tempo, O assassino cego descreve um arriscado amor entre uma jovem rica e um fugitivo, nos turbulentos anos 1930. Durante seus encontros secretos em quartos de aluguel, os amantes criam uma trama folhetinesca ambientada no planeta Zicron. Enquanto o leitor acompanha a narrativa inventada por um verdadeiro labirinto de sacrifícios e traições, a história real se desenrola. Ambas parecem perigosamente próximas e projetam-se na direção da guerra e da catástrofe. Simultaneamente dramático, sedutor e engraçado, O assassino cego é um romance marcado pelo microscópico poder de observação de Atwood. A um tempo natural e sofisticadamente elaborada, a prosa de Atwood é capaz de transformar detalhes em impressionantes metáforas, repletas de humor vigoroso, requintado e excêntrico. É Margaret Atwood em sua melhor forma."
Bom dia, boa tarde, boa noite!, de Caulos
"Uma manhã de primavera, uma tarde de verão e uma noite de sonhos. Misturando aprendizado e brincadeira, Caulos traz um livro que ensina sobre as partes do dia a partir da vida dos animais na natureza. O que o leão e a tartaruga fazem quando acordam? Quando o sol de meio-dia chega, para onde a girafa e o elefante vão se refrescar? Com o que os animais sonham quando a noite chega? Com ilustrações próprias do autor, divertidas e didáticas, os pequenos vão entrar em uma aventura pela floresta durante um dia inteiro. Caulos é pintor, desenhista, escritor. Nasceu em Minas Gerais e vive no Rio de Janeiro. Desenha todos os dias, pinta nos outros. À noite, escreve, assiste a muitos filmes antigos e alguns novos. Tem uma coleção de livros de arte e gosta de ler Eça de Queirós, Raymond Chandler e Júlio Verne, todos os dias. BIBLIOTECA DO CAULOS Pintando o Sete O Jardim da Infância de Matisse O Segredo de Magritte Mondrian, o Holandês Voador Seurat e o Arco-íris O Céu Azul de Giotto Van Gogh e a Cor do Sol A Viagem de Rousseau Livros da Terra Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite! O Viajante O Planeta Colorido Livros Diferentes O Livro Quadrado O Livro Redondo O Livro Comprido O Livro Estreito Livros Particulares Duas Orelhas e um Sorriso O Tapete Voador O Livro Bonito Livros da Língua O Ponto e a Vírgula O Livro das Palavras"
O homem do casaco vermelho, de Julian
Barnes
"Sob todos os pontos de vista, O homem do casaco vermelho é um livro que comprova que a realidade pode de fato ultrapassar a ficção. Somente Julian Barnes seria capaz de semelhante façanha: a partir da análise do retrato pintado de um médico francês – célebre em seu tempo, porém desconhecido do público atual –, elaborar um esplêndido e abrangente mosaico da cultura francesa e inglesa do começo do século XX. O homem do casaco vermelho não tem apenas um protagonista, o pioneiro da moderna ginecologia Dr. Samuel Jean de Pozzi, e sim uma verdadeira constelação de estrelas das letras, das artes cênicas, das artes plásticas e, evidentemente, da medicina que quebraram todos os paradigmas criativos e comportamentais da época, desbravando caminhos que ainda trilhamos hoje em dia. Sarah Bernhardt, o maior mito do teatro de todos os tempos, foi uma das suas muitas amantes; Adrien e Robert Proust (pai e irmão do escritor) foram seus colegas médicos, enquanto o próprio Marcel foi seu amigo, assim como Oscar Wilde, o conde Robert de Montesquiou, Joris-Karl Huysmans e Jean Lorrain, todos precursores no combate à homofobia. Por intermédio de John Singer Sargent, autor da pintura que dá título ao livro, e do próprio Dr. Pozzi (grande colecionador), Julian Barnes aborda um dos seus temas preferidos: a arte, cuja análise ele transforma em radiografia de toda a sociedade. E ao analisar as vidas e as obras de outros escritores célebres, como Guy de Maupassant, Barbey d’Aurevilly, Gustave Flaubert e os irmãos Goncourt, ele compõe um esplêndido e irretocável painel da vida cultural da Belle Époque, no qual não faltam os toques dramáticos do modismo dos duelos e dos assassinatos de médicos por pacientes insatisfeitos."
A lenda do violeiro invejoso, Fabio
Sombra
"Marcolino e Balbino são irmãos gêmeos, órfãos e foram criados pelo padrinho, mestre Juvenal, o maior cantador de todos os tempos, que desde cedo os ensinou a fazer versos e tocar a viola. Marcolino, no entanto, sempre demonstrou capacidade superior à do irmão, e aos doze anos, consumido pelo ciúme e pela inveja, Balbino decide vender a alma ao Diabo em troca de talento insuperável. Mestre Juvenal logo desconfia da habilidade repentina do menino e, quando descobre o que o afilhado fez, o expulsa de casa. Antes de partir, Balbino acerta a cabeça do irmão durante uma briga, levando consigo a luz de seus olhos – Marcolino agora está cego. Alguns anos depois, Juvenal pede a Marcolino que vá atrás de Balbino, a fim de detê-lo em sua maldade. Marcolino acaba chegando ao Reino de Barabu, um lugar encantado escondido no meio do sertão brasileiro. Lá, Marcolino vive muitas aventuras empolgantes e por fim terá que disputar em versos com o irmão. Entre o bem e o mal, quem vencerá esse duelo? A lenda do violeiro invejoso reúne paixões antigas do autor Fábio Sombra: viola caipira, folhetos de cordel e a capacidade de superação das pessoas portadoras de deficiência. Um romance destinado ao público jovem e que concilia diversos elementos da cultura brasileira."
Gente Ansiosa, de Fredrik Backman –
Pré-venda com brindes
Best-seller instantâneo do New York Times, o novo romance do autor de Um homem chamado Ove é um "romance engraçado e emocionante". A busca por um apartamento não costuma ser uma situação de vida ou morte, mas uma visita imobiliária toma tais dimensões quando um fracassado assaltante de banco invade o apartamento e faz de reféns um grupo de desconhecidos. O grupo inclui um casal recém-aposentado que procura sem parar, casas para reformar, evitando a verdade dolorosa de que não é possível reformar o casamento. Há um um casal que, prestes a ter o primeiro filho, não concorda sobre nada. Acrescenta-se uma mulher de 87 anos que já viveu demais para temer uma ameaça à mão armada, um corretor imobiliário assustado, mas ainda disposto a vender, e um homem misterioso que se trancou no único banheiro do apartamento, e assim completamos o pior grupo de reféns do mundo. Cada personagem carrega uma vida de reclamações, mágoas, segredos e paixões prestes a transbordar. Ninguém é exatamente o que parece. E todos ― inclusive o ladrão ― estão desesperados por algum tipo de resgate. Conforme as autoridades e a imprensa cercam o prédio, os aliados relutantes revelam verdades surpreendentes e desencadeiam eventos tão inusitados que nem eles próprios são capazes de explicar. O livro prova novamente que Backman é "mestre em escrever narrativas deliciosas, astutas e emocionantes com foco nos personagens" (USA Today). Gente ansiosa "captura a essência confusa de ser humano. (...) É esperto e tocante, e vai te fazer rir e chorar em igual medida” (The Washington Post). Esta "diversão sem-fim, que garante melhorar seu humor” (Real Simple), é prova de que o poder resistente da amizade, do perdão e da esperança podem nos salvar ― mesmo nos momentos de maior ansiedade.