Hoje eu vim falar sobre as Crônicas
Vampirescas da Anne Rice, que ao contrário do que muita gente pensa, vai muuito
além de Entrevista com o Vampiro (e eu adoro isso).
“Sombrios, cruéis, bebedores de sangue: os
vampiros habitam o imaginário popular, conjugando fascínio e temor. Vlad III, o
Empalador, teria sido a inspiração para o personagem-título de Drácula,
de Bram Stoker, que consolidou a lenda.
Décadas depois, Anne Rice reinventou o mito do
vampiro a partir do consagrado Entrevista com o vampiro, de 1976 — o
primeiro da série As Crônicas Vampirescas. Desde então, entremeando o real e o
sobrenatural em tramas embebidas de erotismo, história, filosofia e moral, Rice
vendeu mais de 100 milhões de livros pelo mundo”*.
As Crônicas possuem atualmente 13
livros todos publicados pela Editora Rocco e vocês podem ler seguindo a ordem
de lançamento sem problema nenhum, inclusive alguns livros (não todos) podem
ser lidos avulsos que você terá completo entendimento, eu fortemente não
recomendo isso, mas admito que é possível naqueles que NÃO são narrados pelo
Lestat.
Entretanto, não para por aí, Anne Rice
escreveu uma série sobre bruxas, a série conhecida como As Bruxas Mayfair possui
4 livros. A pegadinha está no fato que depois desses quatro volumes alguns
personagens vão dar as caras lá nos volumes 09 e 10 das Crônicas, então se não
quiser perder nada, adivinhem! Leiam As Bruxas Mayfair!!!
Bom, eu conheci
o livro “Entrevista com o vampiro” (o
primeiro de todos) por causa do filme lançado em 1994, quando eu tinha
aproximadamente 7 anos, não que o filme tenha classificação livre, porque não tem,
é só que o pessoal aqui de casa não era muito ligado em ver a classificação,
quando se tocaram que eu não deveria ver já era meio tarde. Entretanto, só fui
ter contato com o livro, propriamente dito, em meados de 1998, quando consegui
comprar, depois disso, li um livro atrás do outro, demorou, mas li ambas as séries
completas.
Confesso que meus livros favoritos são
os das Crônicas, eles são um pouco mais dinâmicos e você consegue acompanhar as
mudanças na escrita da Anne de forma mais clara. É notável a mudança no tom dos
livros nas diferentes fases da vida da autora e quando você sabe a história
dela, você consegue notar o tom melancólico, de dor, perda e até esperançoso nas
obras. Além disso, temos Lestat, e bem, ele tem uma tendência a causar em livros
que não são os dele também rs.
ATENÇÃO:
Antes de apresentar os livros para vocês que fique claro que: Os livros não são indicados a todos os
leitores, e embora não tenha uma classificação indicativa na capa, não os
indico para menores de 18, no máximo é indicado para maiores de 16 e com ressalvas,
o livro contem insinuações eróticas, homossexuais, estupros, assassinatos..., não
necessariamente no mesmo livro, mas possuem, então se vocês não têm idade ou tem algo contra algum desses tópicos NÃO LEIAM.
Com o aviso dado
vamos aos livros na ordem a serem lidos:
Entrevista com o vampiro (As Crônicas
Vampirescas – vol. 01)
Escrita em 1976,
Entrevista com o vampiro inicia a série que apresentou O vampiro Lestat e A
rainha dos condenados, levando os críticos à descoberta de que se trata da mais
voluptuosa e sedutora história de horror do nosso tempo.
Uma história que
começa com a ousadia de um jovem repórter ao entrevistar Louis de Pointe du
Lac, nascido em 1766 e transformado em vampiro pelo próprio Lestat, figura
apaixonante que terminará, ao longo da série, arrebatando multidões como cantor
de rock.
É um mundo de
uma fantasia impressionante, um mundo gótico, romântico, esse criado por Anne
Rice e traduzido por Clarice Lispector. O texto da autora americana não poderia
ter melhor intérprete, talvez mesmo cúmplice.
O vampiro Lestat
(As Crônicas Vampirescas – vol. 02)
Narrado em forma
de autobiografia, o romance acompanha o vampiro através dos séculos enquanto
ele busca sua origem e um significado para sua existência. Ao invés da figura
sombria descrita pelo vampiro Louis no primeiro volume das Crônicas
Vampirescas, encontramos um Lestat de Lioncourt simpático, sedutor, romântico e
até moralista.
O livro retorna
à França pré-revolução. Passamos do mundo aristocrático da infância de Lestat,
seu desbunde como ator no mundo cênico de Paris até sua transformação em
vampiro. A partir desse ponto ele vai procurar entender quem é e de onde vem.
Como um detetive, sai em busca de pistas que o levarão aos vampiros ancestrais,
o elo perdido dos bebedores de sangue. Nessa busca, porém, ele também
encontrará muitos inimigos. O predador é transformado em presa.
A rainha dos
condenados (As Crônicas Vampirescas – vol. 03)
Lestat, o roqueiro diabólico, o perversor
apresentado em Entrevista com o vampiro, lança sua autobiografia e um disco
terrível. Pior: não contente, resolve ainda promover um show em que o tema
principal é o proibido: a verdadeira origem dos vampiros e todo o peso da
maldição que os acompanha.
A hora das
bruxas vol.1 (As Bruxas Mayfair – vol. 01) e A hora das bruxas vol.2 (As Bruxas
Mayfair – vol. 02)
Em A hora das
bruxas, a autora mais uma vez exorciza seus demônios e fantasmas, narrando a
saga de uma família que em quatro séculos vive entre feitiçaria e forças
ocultas. A família Mayfair é o ponto central de uma dinastia de bruxos, que
cresceu e prosperou dedicando-se à magia negra. Entre os Mayfair, convive-se
pacificamente com o incesto, os assassinatos e com o espírito meio divindade
celta, meio demônio, chamado Lasher.
O romance se
desenrola cronologicamente para a frente e para trás, passando por Nova Orleans
e São Francisco atuais e deslocando-se até o Haiti ou a um castelo na França de
Luis XIV. As bruxas de Anne Rice não pilotam vassouras: são mulheres mafiosas,
ocultas sob uma delicadeza fútil. Para elas, a bruxaria é a ciência mais
confiável.
A história do ladrão de corpos (As Crônicas
Vampirescas – vol. 04)
"Cabelo
louro caindo até os ombros, penetrantes olhos azuis, roupa extremamente
elegante, um sorriso irresistível e um corpo bem-feito, com um metro e oitenta
de altura que, a despeito dos seus duzentos anos de vida, parece o de um mortal
de vinte anos."
A descrição do
vampiro Lestat, feita por ele mesmo, pode não combinar com o tipo físico de um
Tom Cruise – Daniel Day-Lewis, Hutger Rauer, Jeromy Irons e até Sting foram
sondados para o papel de Lestat, no filme inspirado no livro Entrevista com o
vampiro, de que A história do ladrão de corpos é continuação.
Só que, agora,
Lestat pode mudar completamente.
Um desconhecido
que o persegue em vários lugares do mundo – Veneza, Hong Kong, Miami, Londres e
Paris – propõe a troca de seu corpo com o do vampiro. É a oportunidade de
Lestat sentir as sensações de um mortal. É a chance de Raglan James
experimentar os poderes de um imortal.
Esta é uma
história contemporânea, passada no final dos anos 80, inclusive no Rio de
Janeiro. Depois de alcançar o sucesso durante sua curta carreira de cantor de
rock, Lestat se enfronha no candomblé e espiritismo, pelas mãos de David
Talbot, um amigo mortal que recusa sua oferta de sangue negro. Torturado por
seu amor, suas dúvidas e sua solidão secular, Lestat sonha ser humano outra
vez. Ver o sol, beber e comer como qualquer outra pessoa.
Mas uma coisa o
perturba. E se o estranho não lhe devolver mais o corpo?
Lasher (As Bruxas Mayfair – vol. 03)
Lasher,
publicado em 1993 nos Estados Unidos, é na verdade a continuação de A hora das
bruxas, escrito em 1990. A hora das bruxas termina quando a supercirurgiã Rowan
Mayfair e seu marido Michael Curry dão vida à entidade no tapete de sua sala.
Ao nascer, Lasher se levanta e vai ao encontro de sua mãe, seqüestrando-a e
levando-a para longe, com a idéia fixa de se reproduzir e repovoar a terra com
sua espécie.
A fecundação é
imediata, mas a reprodução impossível, a menos que o demônio encontre alguém
com a conjunção ideal de homem e mulher com 92 cromossomas. A história começa
neste ponto de tormento. Rowan tentando se libertar da tirania do filho,
enquanto dá à luz a Emaleth, irmã e mulher de Lasher. O romance é mais do que
este conflito. É toda a vida das gerações Mayfair. É a bruxinha Mona Mayfair,
de 13 anos, que tenta seduzir todos os parentes, especialmente o tio Michael.
Todas elas são histórias deliciosas do tio-fantasma Julien.
Taltos (As
Bruxas Mayfair – vol. 04)
Se em A hora das
bruxas, Rice apresentou a família Mayfair – uma dinastia oculta de Nova
Orleans, que a cada geração tem um de seus membros designados para receber os
poderes de uma entidade conhecida como Lasher, em Taltos, uma das Mayfair, Rowan,
gera uma outra criatura. Anne Rice foi descobrir no folclore húngaro a figura
do Taltos – um feiticeiro com poder de descobrir e combater bruxas. A autora
expandiu esse conceito para criar seu próprio Taltos, um ser complexo que já
nasce com habilidades de adultos.
É um antigo
Taltos, chamado Ashlar, que revela os detalhes da linearidade e desta
mitologia: os Taltos, perseguidos pelos celtas, buscaram abrigo entre uma tribo
chamada os Pequenos (The Picts). Esta tribo britânica impressionou Anne Rice
por ter controlado a Escócia durante séculos, desaparecendo depois
completamente, deixando apenas alguns estranhos artefatos para provar a sua
existência.
Taltos possui
todos os elementos típicos da autora: conflitos pessoais, tramas paralelas e
uma rica tapeçaria de elementos históricos, religiosos e da cultura pop – dando
dimensões épicas ao mundo sobrenatural.
Memnoch (As Crônicas
Vampirescas – vol. 05)
O vampiro Lestat
está de volta. Desta vez, num romance fantástico, ele enfrenta a maior das
tentações: Memnoch, que afirma ser o diabo em pessoa. Memnoch coloca o imortal
diante da oportunidade de voltar no tempo, conhecer a criação, visitar o
purgatório e escolher entre o céu ou se tornar um príncipe no inferno.
Nessa viagem de
extremos, a autora propõe algumas situações que podem incomodar aos mais impressionáveis,
mas que certamente tornam a leitura mais instigante. Memnoch conta a sua
história: era um arcanjo escolhido por Deus para acompanhar o começo da criação
mas cai em desgraça, quando se recusa a aceitar a indiferença divina com os
homens, relegados aos mais diversos sofrimentos.
Lestat se
encontra diante do argumento de que um Deus misericordioso não permitiria que
suas criaturas vivessem em meio a tanta crueldade e injustiça. E que afinal, o
diabo seria o único tentando salvar as almas através do purgatório.
Pandora (As Crônicas
Vampirescas – vol. 06)
Pandora é o primeiro livro da nova série de
contos vampirescos de Anne Rice. Um presente para os fãs do estilo narrativo da
escritora gótica que mais vende em todo o mundo. Seus personagens jogam
estrategicamente com a sedução e esbanjam sagacidade, atravessando séculos de
romantismo e mistério, numa luta dramática entre razão, prazer e paixão.
O narrador deste
romance é o vampiro David Talbot. A história começa no século XXI, tendo como
cenário um lotado café parisiense. Lá a belíssima jovem Pandora - de pele de
porcelana, olhos topázio e de inteligência incomum - é convidada por David e
escrever sua história. Ela nos leva a viajar no tempo e relata, relutante a
princípio e depois com incrível paixão, uma vida de mais de 2.000 anos.
Pandora volta à
pré-adolescência, quando era uma simples mortal, filha de um rico senador do
Império Romano. Nesta época, no palácio de seu pai, ela conhece e se apaixona
pelo ainda mortal e extremamente charmoso Marius, numa Roma atemorizada,
dominada por César e cercada de conspiradores e assassinos interessados em
tomar a cidade.
Vinte anos
depois, Pandora foge de Roma e passa a ter sonhos freqüentes com sangue
jorrando. Busca um padre para esclarecer seus pesadelos. Numa nova cidade,
encontra com Marius, o já poderoso e carismático vampiro. Juntos passam a viver
um grande e turbulento amor. Durante séculos, numa intensa batalha entre razão
e paixão, os dois travam um declarado e doloroso duelo, até se separarem
tragicamente.
Continua Amanhã
Também acho que o último foi bem fraco, mas Anne voltou a falar de seus vampiros em Prince Lestat. E
ResponderExcluirespero que chegue logo por aqui.
A qualidade do livro é indiscutível, mas quem poderia imaginar que dele sairia a série mais fabulosa de todos os tempos. Personagens maravilhoso que acompanho há anos e que logo nos trarão novidades em Prince Lestat.
No meu blog também falo de Anne, sobre suas criaturas sobrenaturais. Se quiser dar uma conferida:
http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/01/sere-fabulosas-criaturas-concebidas-por.html