[RESENHA] A Rainha da Fofoca em Nova York (Meg Cabot)

Segundo volume da trilogia A Rainha da Fofoca

Lizzie Nichols está de volta, sapateando nas ruas de Nova York e procurando por um emprego, um lugar pra morar e seu próprio lugar no Universo (não necessariamente nessa mesma ordem). O uso da palavra com M (Morar Juntos) de seu namoradinho Luke fez com que ela alegremente abandonasse os planos de dividir uma kitnet com sua melhor amiga, Shari, em troca de morar junto do amor de sua vida no caríssimo apartamento da mãe dele, na 5º Avenida. Lizzie foi parar em uma festa 0800 na sua área – com um vestido de casamento vintage – e um emprego de recepcionista no escritório de advocacia do pai do namorado de Shari. Então, a vida está boa… por agora.

O livro continua praticamente de onde o primeiro parou (algumas semanas depois, mas o que aconteceu nesse meio tempo é explicado), só que agora em Nova York. Podemos dizer que a personagem amadureceu um pouco, bem pouco mesmo, pelo menos agora ela está conseguindo manter as coisas apenas para ela mesma, pena que não dura muito.

 Lizzie agora sabe o que quer da vida: trabalhar com roupas, só que isso não é tão fácil quanto parece, ninguém a contrata e ela está determinada a pagar parte das despesas do apartamento de Luke (o bonitão do primeiro livro), só por isso ela acaba aceitando um emprego de recepcionista na empresa de advocacia do pai de Chaz (o namorado de sua melhor amiga), ao mesmo tempo em que aceita um emprego não remunerado para reformar vestidos de noiva.

As coisas parecem que vão bem até que a relação de Chaz e Shari fica abalada e ninguém parece entender o que está acontecendo, ao mesmo tempo Lizzi resolve abrir a boca e acaba causando muita confusão e deixando Luke bem “receoso” quanto ao relacionamento deles, quer dizer, tudo bem que ela estava super empolgada com o relacionamento dos dois, mas precisava exagerar tão rápido.

“Porque, pela primeira vez na vida, é verdade! Tenho um namorado, juro por Deus. Alguém que realmente me considera sua namorada. Ele não é gay e não está me usando só para disfarçar na frente dos pais religiosos, para que eles não descubram o que realmente está acontecendo com um fulano chamado Antonio. Ele não está apenas tentando fazer com que eu fique tão apaixonada por ele a ponto de dizer sim quando ele vier com a ideia de fazer um ménage à trois com a ex dele, eu diga sim, por medo de ele terminar comigo se eu negar. Ele não é um jogador compulsivo que sabe que tenho um monte de dinheiro guardado e posso livrar a cara dele se ele se fundar demais em dividas.

Não que isso tenha acontecido comigo... mais de uma vez” p.14

O livro continua bem divertido e foi bom ver o amadurecimento da personagem e sua insistência em fazer seu sonho dar certo, foi bom ver que dessa vez ela não desistiu ou fugiu quando as coisas ficam estranhas, e que mesmo quando algo dá errado ela segue em frente e procura uma saída.

O livro também apresenta um pequeno manual para que a mulher consiga escolher um vestido de noiva perfeito para o grande dia, antes de começar cada capítulo Meg Cabot apresenta um pouquinho de como escolher o vestido ideal, aquele que ficará melhor com seu tipo físico.

O mais impressionante do livro foi o final, já tinha lido uma resenha falando a respeito, mas mesmo assim fiquei com a sensação de “como pode acabar assim? Preciso da continuação pra ontem!”.

Livro: A Rainha da Fofoca em Nova York

Autora: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Esse livro faz parte das leituras para o Desafio “Fuxicando Sobre Chick-Lits” de 2013, no qual no mês de Outubro deveria ler um chick-lit, qualquer um = tema livre.

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