[Resenha] Mão de Ferro (Charlie Fletcher)

Segundo volume da trilogia

Numa Londres de pesadelo, estátuas de gárgulas e outros monstros ganham vida e perseguem um casal de crianças em ações frenéticas sucessivas

Edie e George, tendo como companheiro o Artilheiro, deparam-se com novas ameaças, como o Touro Matador e as armadilhas perversas do Caminhante. Seus poderes terão que ser usados de modo mais consciente e suas personalidades terão que amadurecer. Conseguirão os dois sobreviver a tantos desafios e provas?

Após escolher um caminho que não sabe aonde leva, George se vê em uma luta de vida ou morte cada vez mais perigosa e misteriosa. Neste livro que continua praticamente de onde o anterior terminou (é necessário ler o anterior), os caminhos dos personagens se separam e cada um deve descobrir como enfrentar o Caminhante que está mais determinado e sombrio do que nunca. Além disso, o passado dos personagens começa a vir à tona, esclarecendo muita coisa do que acontece.

Conforme acompanhamos os acontecimentos desse livro, nos deparamos com novas informações importantes para a obra, o autor mostra que nem tudo e nem todos é o que parecem ser, e que nem sempre se pode confiar nos “amigos”, mas que às vezes a ajuda pode vir a galope rs.

O mais interessante deste livro é que mesmo com o pouco tempo que passou entre os acontecimentos (as coisas acontecem muito rápido e uma depois da outra) podemos notar o amadurecimento dos personagens, principalmente de George que finalmente entendeu a extensão das consequências de seus atos (bom, pelo menos parte dela).

A leitura deixa o leitor na expectativa pelo próximo livro, pois consegue prender do começo ao fim, o ritmo é alucinante e você acompanha a ansiedade dos personagens como se fosse a sua própria. Além disso, a escrita do autor (que é excelente) e a capa texturizada cativam o leitor.

Livro: Mão de ferro

Editora: Geração editorial

Autor: Charlie Fletcher

Formato: 14x21cm

Págs: 384

Peso: 471g

ISBN: 978-85-8130-056-6