A advogada Brek Cuttler está morta. E agora terá de enfrentar o maior julgamento de sua vida...A jovem advogada Brek Cuttler está sentada sozinha no banco de madeira de uma estação de trem deserta. Não se lembra como chegou lá, muito menos qual é o destino final de sua viagem. Em pouco tempo, Brek descobrirá que, na verdade, está morta...E isso provocará mais perguntas que respostas: o que provocou sua morte? Como aceitar a irrevogabilidade da morte que representa o afastamento de sua família e de todas as pessoas que ama? Pode a justiça divina apresentar tantas incongruências quanto as leis humanas? Mais do que isso, ela descobrirá que foi escolhida para integrar o seleto e talentoso grupo de advogados defensores das almas durante o Julgamento Final, onde se determina se o réu passará o restante da eternidade no céu ou no inferno.Porém, antes de seguir em frente e advogar a favor das almas, Brek deve se preparar para enfrentar a terrível verdade sobre sua morte e aceitar as relações que traçaram seu destino na Terra e que serão reveladas durante o primeiro caso que enfrentará no pós-vida...
Brek Cuttler
tem a vida que muitos considerariam quase perfeita, infelizmente tudo muda
quando ela se depara com um local desconhecido sem se lembrar como chegou ali,
para piorar ainda mais a situação ela tem pequenos lapsos de memória, que fazem
com que ela se esqueça quem é, felizmente aos poucos ela vai relembrando o que
deixou para trás, o que só piora a situação já que ela percebe que morreu e que
nunca mais verá sua filhinha e seu marido.
O livro é bem
interessante, aos poucos vamos descobrindo junto com Brek essa nova realidade e
como as coisas funcionam por lá. Entretanto, o ritmo do livro é mais lendo que
o usual, imagine que você precisa reaprender seu modo de vida, e que cada novo
dia é uma nova descoberta onde as coisas acontecem aos poucos, é justamente
isso que acontece em O
Julgamento de Shemaya. Entretanto, o foco principal é a
tentativa de Brek em descobrir o que aconteceu com ela em seu último dia de
vida, especialmente porque a última lembrança que tem é de estar com sua filha.
“Dizem que o primeiro estágio do pesar é a negação, mecanismo essencial de subsistência que protege os que sobrevivem à enormidade da perda que acabaram de sofre e que os possibilita seguir em frente. Isso não é menos verdade sobre os mortos, pesarosos por eles mesmos e por aqueles que deixaram para trás. Bisa e Luas queriam que eu aceitasse, mas eu estava disposta a fazer mais que apenas alegrá-los e aguardar minha hora, até que eu estivesse curada de qualquer que fosse a doença que havia tomado controle de minha mente”. p. 55
No inicio do
livro a personagem pode ser comparada a uma criança que está descobrindo o
mundo, no livro ela relata como foi sua chegada à Shemaya
e as coisas que foi “vivenciando” na estação, suas sensações, descobertas e
receios. Com o tempo ela começa a questionar a justiça de Shemaya e os
julgamentos realizados, ao mesmo tempo ela passa a perceber que há uma relação entre
as “almas” que ela conhece e que até mesmo pessoas capazes de atrocidades já
realizaram pelo menos um ato de bondade.
O
Julgamento de Shemaya leva o leitor à uma viagem no tempo
enquanto Brek relata suas descobertas e sua busca por respostas acontece, o livro
possui passagens que podem tocar o leitor, mas que também o fará refletir sobre
suas ações e sobre as consequências que elas podem ter nas vidas das outras
pessoas mesmo que elas nunca venham a saber de sua existência. Além disso, o final pode te surpreender.
Livro: O Julgamento de Shemaya
Autor:
James Kimmel Jr.
Editora: LeYa
ISBN: 9788544100592
Ano: 2014
Páginas: 320
Olá
ResponderExcluirO livro tem uma sinopse legal mas tenho medo para onde ele convergirá, se explorar esse aprendizado no pós-vida vai ser um livro muito interessante pra mim, mas se focar nas relações emocionais da personagem eu provavelmente vou dormir lendo o livro.
Um dia lerei pra descobrir.
Abraços.
http://chacomresenha.blogspot.com.br/
Oi Pah, sua linda, tudo bem
ResponderExcluirQue capa forte, não conhecia essa história. Fui lendo sua resenha e achei que o livro tem um pitada dos ensinamentos do espiritismo, posso estar enganada. Eu gosto desses enredos, sempre mechem comigo, me fazem refletir e mesmo que os problemas não sejam os mesmos, é inevitável não pensar em nossa própria vida, em nossas escolhas.
Pena que é um pouco parado. Mas eu leria sim, principalmente com esse final que surpreende.
beijihos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Esse tipo de leitura sempre me atrai , e já pela sinopse adquiri o livro , comecei e já estou totalmente entretida , e ler é sempre muito bom...Eu amo...📖👓
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