A Ilha Perdida (Barry Wolverton) #Resenha

Primeiro volume da As Crônicas da Tulipa Negra

'1599, a Era dos Descobrimentos na Europa. Para Bren Owen, porém, crescer na cidadezinha de Map na costa da Bretanha, significa tudo menos aventura. Enfeitiçado pelas histórias que os marinheiros trazem de suas viagens, e inspirado pelos mapas enigmáticos criados pelo pai cartógrafo para o cruel e carismático navegador Rand McNally, Bren está convencido de que a fama e a fortuna esperam mundo afora. O problema é que suas repetidas tentativas de fuga lhe trazem uma punição pior que a morte: limpar o vômito dos aventureiros que frequentam o Clube dos Exploradores. É lá que Bren conhece um marinheiro moribundo, que dá a ele um estranho presente que esconde uma mensagem secreta. Aliando-se a um misterioso almirante holandês, obcecado há anos por uma lenda chinesa sobre uma ilha que desapareceu dos mapas, Bren descobre que a mensagem secreta parece levar a um fabuloso tesouro perdido, capaz de mudar sua vida e a do pai viúvo para sempre. Em pouco tempo, o menino se vê em meio a um perigo maior do que jamais poderia ter imaginado, e precisa da ajuda de um amigo inusitado, Mouse, para sobreviver. A aventura eletrizante de Barry Wolverton percorre os sete mares e muitas culturas, unindo os folclores ocidental e oriental, e prova que, no mar, a sorte é sempre uma faca de dois gumes.'


Oi queridos leitores do Lendo e Escrevendo, aqui quem voz fala é a Milena Cherubim, tudo bem? Como andam as leituras das férias? Neste primeiro volume de As crônicas da Tulipa Negra vamos conhecer A Ilha Perdida e seu maior tesouro. Claro que não poderia deixar de existir um tesouro. E antes que alguém pergunte se temos piratas, sim, temos, mas, contudo, todavia e, no entanto... Piratas diferentes, aqueles que são ‘bancados’ pelos magnatas a encontrarem ouro, pedras preciosas, especiarias, escravos e qualquer coisa exótica.

Barry Wolverton traz a inocência de criança, como histórias contadas por nossos pais podem se tornar uma grande aventura e neste caso como um garoto de 13 anos foge de casa para se tornar um capitão de fragata.

Bren Owen é um garoto de 13 anos mentiroso, ladrão, muito carismático e nosso personagem principal. Ele é filho de um desenhista que recria mapas. Eles moram em uma cidadezinha chamada Map. Bren consegue se meter em várias enrascadas porque é muito desbocado. Ai já viu, é valentões que correm atrás dele para bater, é oficial do porto tirando-o de dentro das embarcações, é seu pai indo buscá-lo na delegacia.

E tem a parte em que ele é muito verdadeiro, amigo, superprotetor, inteligente e claro, esqueci de mencionar que Bren possui memória fotográfica. O que ajuda muito na hora de procurar rotas menos utilizadas para suas andanças.

Bren só para quando vai até uma livraria. A livraria. O dono é o senhor Black um amigo de sua mãe. Infelizmente sua mãe morreu há alguns anos e ele sente muita falta e por isso acaba passando boa parte do seu tempo na livraria com o Black conversando, lendo e ajudando o velho a organizar e arrumar tudo.

De repente chega uma embarcação holandesa e com ela a ideia de viver aventuras incontáveis pelos 7 mares. Bren Owen acaba sendo pego fazendo traquinagem e o levam para o juiz decidir, porque infelizmente ninguém estava mais aguentando essa criança.

E o grande futuro de Bren Owen como capitão de um navio chega à zero, assim ele pensava. Pois o chefe do seu pai o dono da principal cartografia da cidade o senhor McNally fala ao juiz que o garoto passará a cumprir sua pena em sua empresa.

Bren imaginou que iria ter que ficar desenhando mapas como seu pai, mas o senhor McNally o levou para um serviço um pouco menos legal. McNally além de dono da empresa de mapas ele dava boas festas. Festas essas regadas a vinhos, cervejas e um banquete. Claro que seus convidados comiam e bebiam todas e iam parar onde? Em um quartinho que era carinhosamente conhecido como vomitorium. Isso mesmo, ele é o garoto que segura o balde, limpa a sujeira e vive reclamando.

Mas o futuro de Bren estava para dar uma reviravolta. Um desses marujos nauseados estava realmente muito doente e quando viu o garoto regurgitou do outro lado. Só que não era comida e muito menos bile. Era algo diferente. uma moeda e deu para o garoto. O marujo, Jacob Beenders, havia sofrido algo e a partir deste momento a vida de Bren vira de cabeça para baixo.

O senhor Black ajuda Bren a descobrir o que é esta moeda que na verdade não é uma moeda e sim um paiza. Um amuleto. E este meus amigos, é a passagem de Bren para dentro do navio holandês e para uma batalha épica entre o real e o imaginário.

A cada capitulo eu ficava, senhorrrrr porque isso, nãoooo, mentira.... É eu converso com o livro, sou louca mesmo rs. Mas posso garantir que todas as respostas são respondidas neste primeiro volume e nos deixa com uma pontadinha de curiosidade para o próximo volume que espero eu não demore para chegar.


Título: The Vanishing Island
Autor:  Barry Wolverton
Tradutor: Guilherme Kroll
ISBN: 978-85-6980-984-5
Páginas: 288
Nota: 5/5


Resenha escrita pela Milena Cherubim especialmente para o Lendo e Escrevendo

2 comentários:

  1. Caramba, meninas...
    Eu estou com esse livro aqui na estante e preciso ler em breve, mas não tinha ideia de que é tão bacana! Fiquei empolgada agora!!
    beijos
    Camis - Leitora Compulsiva

    ResponderExcluir
  2. Vc sabe quando o proximo livro e lançado ?

    ResponderExcluir


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