[Lançamentos] Geração Editorial – Junho/Julho 2017


Confira as novidades da Geração Editorial programadas para junho e julho.

A Praga (Manuela Castro)
Mais Um Holocausto Brasileiro: Uma Praga Milenar De Que O Brasil Conserva Resíduos Assustadores
O medo envolve esta praga a partir do nome: lepra. Para vencê-lo, foi necessário vencer a palavra, substituindo-a por “hanseníase” no Brasil a partir dos anos 1960. Palavra que carrega um significado de pavor e isolamento inumano desde milênios, atravessando a Bíblia, a história do Oriente Médio, da Ásia e da Europa, atingindo indiferentemente reis e pobres da mais baixa classe, ela abriga uma doença que passou a ter cura nos anos 1940. Mas o Brasil, com seu atraso científico e social, ignorou ou subestimou isso. O pavor brasileiro se espalhou facilmente entre as políticas de saúde, os médicos interessados apenas em lucro, a ignorância, a pobreza, as regiões desassistidas e as famílias em pânico. Conheça esse contexto e depoimentos alarmantes acerca de uma realidade ainda presente no país, neste livro documento da repórter Manuela Castro. É outra das muitas pragas que o Brasil ainda não venceu.


O amigo alemão (Adam Makos com Larry Alexander)
Dos 28 mil pilotos de caça alemães da II Guerra Mundial, apenas 1.200 sobreviveram.
Um deles – junto com um inimigo norte-americano – tinha esta história extraordinariamente humana para contar.
 Quando o jornalista Adam Makos conheceu o veterano de guerra americano Charlie Brown, ele não fazia ideia de que tinha diante de si uma história tão absurda e fantástica que parecia ficção.
Mas não era.
O velho Charlie percebeu o assombro de Makos e divertiu-se com isso. Disse para ele procurar um tal de Franz Stigler, ex-piloto da Força Aérea Alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Em suma: um nazista.
Assustado e curioso, Makos venceu a relutância inicial e foi ao encontro de Franz, que morava no Canadá. A conversa que tiveram impactou Makos de tal forma que acabou se estendendo por anos de entrevistas e pesquisa histórica. O resultado foi este livro  aclamado pela crítica internacional e que se tornou-se um best-seller do The New York Times.
Junto com seu colega jornalista e pesquisador Larry Alexander – autor do livro Band of Brothers, transformada em bem sucedida minissérie para TV – ele conta a trajetória fascinante de Franz e Charlie Brown durante a Segunda Guerra. Franz, um piloto de caça alemão e Charlie, piloto de um bombardeiro americano, inimigos mortais durante a Segunda Guerra. Pilotos treinados para dissolver um ao outro imediatamente, caso se encontrassem. Mas quando isso aconteceu, em 1943, o predador salvou a vida da presa. Na verdade, ele fez muito mais do que isso. Um gesto totalmente contrário à lógica natural da guerra, e que poderia trazer consequências irreversíveis para o traidor, ali ou décadas depois…
O episódio seria chamado de O mais incrível encontro entre inimigos na Segunda Guerra Mundial. A Força Aérea dos Estados Unidos arquivaria por anos o ocorrido, classificando-o como  ultrassecreto.
Numa narrativa eletrizante e envolvente, o leitor é conduzido ao alvorecer, glória e queda do nazismo na Europa, quando o sadismo dos líderes nazistas e seu rebanho de fanáticos alcançou níveis inimagináveis. Mas nem todos apoiavam Hitler. Afinal, o que realmente queria o Partido? Franz, que fazia parte da elite militar, acompanhou tudo bem de perto. Homem de poucas palavras e de uma perspicácia assombrosa, ele revelaria ao mundo, cinquenta anos depois, detalhes impressionantes daquela época, que não se encontram em nenhum livro de história. Conspirações, mentiras e muitas verdades inconvenientes…
Ao trazer um acervo de documentos e fotos oficiais e inéditas, O amigo alemão vai surpreender e emocionar você.

Entre a glória e a vergonha (Mario Rosa)
Você nunca leu um livro como este.
 Numa tensa manhã, na capital federal da República, o maior consultor e gestor de crises do país é acordado pela Polícia Federal e envolvido numa investigação sobre corrupção política e empresarial.
As poderosas empresas a que ele havia servido, envolvidas na maior investigação de corrupção política e empresarial da história, tinham sido obrigadas a explicar, nos autos, qual era a atividade dele como consultor. Ele se via forçado então “a dizer o que fiz como forma de entenderem o que não fiz”.
Num gesto inusitado, o consultor em apuros decide falar tudo o que vivera e sentira durante seus quase 20 anos de atividade, como consultor e gestor das crises que haviam atingido aquelas empresas.
 Começa aí o martírio de uma investigação que mudou sua vida profissional e familiar.
 O que surge desse depoimento é eletrizante e revelador.
O autor não poupa nem a si mesmo ao narrar a encrenca na qual se meteu.
 Num Brasil sacudido por uma espiral de escândalos jamais vista, com a opinião pública nauseada com revelações de malfeitos envolvendo líderes políticos e empresariais, este Entre a glória e a vergonha ajuda a revelar segredos e bastidores que o noticiário jamais alcança.
Mario Rosa passou a vida naquele mundo ao qual poucos têm acesso. Surge dramático, tenso, como jamais se viu, um mundo que não aparece na TV, nos sites, nos jornais e nas revistas — o mundo fechado e misterioso que ele habitou como “médico” da reputação dos poderosos aos quais serviu.
 A lista de empresas e líderes, de casos e confusões em que Mario Rosa se meteu é quase um resumo da crônica
de escândalos do nosso tempo. A rigor, não há um único grande escândalo ou grande polêmica em que, de alguma
forma, ele não estivesse no meio dando algum conselho, de graça ou profissionalmente, nos últimos 20 anos.
 As histórias mais chocantes relatam como empresas bilionárias conduziram complexas batalhas de opinião pública em crises que envolviam interesses de gente grande. Não faltará adrenalina no relato de como personagens conhecidos viveram momentos de desespero, pavor e imprevisibilidade.
 Estamos falando aqui de seres humanos geralmente frios e calculistas — inclusive o próprio autor. Por isso, é fascinante perceber como ele mesmo se transforma, ao longo da crise em que se meteu. O consultor frio, distante e racional descobre a emoção e se vê sem chão no meio de um terremoto no qual sua vida, seu nome e sua reputação podem ser totalmente destruídas, como se uma bala perdida o tivesse atingido em meio a seu trabalho de socorrer os outros. É a si mesmo, agora, que ele terá que socorrer.
 Mario Rosa desnuda-se totalmente, fala de suas fraquezas, seus medos, sua vergonha, pede desculpas por seus excessos, revela seus rompantes, busca relativizar as regras frias dos manuais com a humanidade necessária para compreender a dor daquilo que durante anos vagamente chamou de “clientes”.
Este livro foi publicado originalmente, como um folhetim, no portal UOL, o maior do país. Nesta edição impressa, o autor inclui quatro capítulos novos, com informações inéditas e uma análise das repercussões da edição digital, que lhe serviu também para o que alguns vão considerar “manipulação” do
Google para atingir seus próprios interesses.
 Com a autoridade de quem já editou dois outros livros do autor, um deles o arrebatador A era do escândalo, um sucesso editorial que virou referência nas escolas de comunicação, ouso dizer que estas memórias trazem um Mario Rosa diferente, talvez o melhor do ponto de vista autoral.
 É a primeira vez que desfila seus próprios cases, que narra e descreve — ou melhor, decifra — o que vem a ser essa estranhíssima profissão que inventou para si mesmo e cujo rótulo parece um hieróglifo egípcio: consultor de crises.
Aqui ele conta o que fez e como fez. E ao contar ajuda a entender como funciona um pedaço de um mundo abstrato e longínquo chamado elite.
 O depoimento de Mario Rosa foi feito a sangue quente: quase todos os mencionados ainda estão vivos. Nenhum contestou o que ele fala deles.
 Boa leitura e de novo: você nunca leu um livro como este.



*Informações cedidas pela editora.

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