Chegou a hora de conhecer os lançamentos que o Grupo Autêntica preparou para o mês de Setembro
O melhor que podíamos fazer, por Thi Bui
Esta é uma história de busca por um futuro melhor e de saudosismo pelo passado. Explorando a angústia da imigração e os efeitos duradouros que o deslocamento tem sobre uma criança, Bui documenta a difícil fuga de sua família após a queda do Vietnã do Sul, na década de 1970, e as dificuldades que enfrentaram para construir uma nova realidade. O melhor que podíamos fazer traz à vida a jornada de Thi Bui em busca de compreensão e fornece inspiração a todos aqueles que anseiam por um futuro melhor, enquanto recordam o passado de privações.
Rosalie Lightning é o belíssimo memorial do cartunista Tom Hart, já indicado ao Prêmio Eisner 2017, sobre a morte prematura de sua pequena filha Rosalie. As ilustrações comoventes atingem em cheio qualquer leitor e nos conduzem na jornada da família de Hart após sua perda. Com a expressão gráfica que representa como ele e sua esposa buscaram sentido na esteira da morte de Rosalie, o autor explora os temas do luto, da desesperança, do renascimento e, por fim, da redescoberta da esperança.
Hart retrata com criatividade o conforto que encontra na natureza, na filosofia, nas grandes obras literárias e na arte de todas as mídias neste tributo expressivamente sincero e amável a sua garotinha. Rosalie Lightning é uma obra-prima gráfica que registra como o amor de um pai nunca há de morrer.
Interrogando o real, por Slavoj Zizek
O título deste livro poderia ser Tudo o que você gostaria de saber sobre Žižek, mas nunca teve paciência ou coragem de procurar em sua interminável obra. Essa obra traz tudo o que você precisa para iniciar a viagem: textos seminais difíceis de serem reencontrados, uma entrevista biográfica, recortes de passagens cruciais e um ótimo posfácio do próprio autor explicando sua enigmática articulação entre Hegel e Lacan. No fim há um ótimo glossário, que é um mapa para começar a viagem. É como um guia de bolso para conhecer o universo na casca de uma noz, mas isso seria totalizar a forma da exposição de modo contrário ao conteúdo das teses. Talvez o enigma e a graça de Žižek, sua força política e sua virulência teórica estejam justamente nisso que o leitor poderá perceber neste livro, ou seja, a invenção de uma nova maneira de publicar, de ser lido e de ser incompreendido.
Transformação Digital: repensando o seu negócio para a era digital, por David L. Rogers
Como podemos adaptar nosso negócio à era digital?
Essa é a pergunta que vem tirando o sono de muitos CEOs, dirigentes e gestores de empresas diante da quantidade e profundidade das mudanças no ambiente de negócios nos últimos anos. Especialmente para negócios estabelecidos antes da virada do milênio, esse cenário tem se mostrado bastante desafiador. Migramos do mundo analógico para o digital, em que o ritmo é bem mais frenético, e os resultados, incertos. A comunicação entre pessoas e empresas se dava por telefone, correio ou, no máximo, e-mail. Não se podia prever a dimensão que as redes sociais, as mensagens virtuais, o comércio eletrônico e o marketing digital alcançariam. Basta lembrar que algumas empresas gigantes da atualidade, como Amazon, Google, Facebook, YouTube e Netflix, têm pouco mais de 10 anos de existência.
Transformação Digital: repensando o seu negócio para a era digital é um caminho para ajudar empresas de todos os portes e segmentos a refletirem sobre esse universo que se impõe e a encontrarem alternativas estratégicas para se ajustarem aos novos tempos. Com a autoridade de quem vem ajudando empresas como GE, Google, Toyota, VISA, SAP e IBM a fazerem sua transformação digital, e com o conhecimento de quem dirige os programas executivos de Digital Business Strategy e Digital Marketing da renomada Columbia Business School, David L. Rogers propõe uma análise profunda do que denomina “os cinco domínios da Transformação Digital: clientes, competição, dados, inovação e valor”. Com esse framework, o autor consegue organizar o raciocínio em torno do tema e pavimentar o acesso à sua implementação.
Parafraseando o próprio Rogers, Transformação Digital não se trata de uma questão de tecnologia, mas sim de estratégia.