Se
vocês acharam que eu já tinha falado de todas as caixas misteriosas que eu já
assinei, vocês se enganaram! Eu ainda tenho algumas caixas para falar e dessa
vez trago para vocês um pouquinho da minha experiência com a TAG que foi minha
assinatura de agosto de 2016.
Para
aqueles que ainda não conhecem a TAG foi uma das mystery boxes pioneiras no
Brasil, e é também, uma das poucas que mantêm um padrão de qualidade crescente,
bem como um publico fiel que os acompanha desde o começo. Além disso, a Tag tem
uma proposta única que a destaca das demais:
A TAG é um clube de assinatura de livros. Mensalmente, conversamos com alguma referência do cenário cultural sobre seus livros favoritos, e selecionamos uma dessas obras para enviar aos nossos associados. Além do livro, nosso kit contém uma revista que aprofunda a experiência literária e um mimo para tornar tudo mais divertido.
Lembro
que eu estava reticente em assinar essa mystery box, devido aos temas dos
livros escolhidos e enviados aos leitores, afinal grande parte dos livros não
fazem parte do repertorio que compõe minha zona de conforto literária, mas
graças à um promoção eu pude assinar a caixa sem medo de me arrepender logo
depois da compra (já aconteceu em alguns outros casos). O tempo passou e
finalmente recebi minha caixinha da tag, e posso dizer que a experiência com a
TAG começa desde o recebimento da caixa.
Com
uma caixa personalizada que deixa claro todo o preparo e carinho dos envolvidos
no processo de criação da tag. Além disso, essa mystery box conta com outro
diferencial, em alguns meses ela presenteia seus assinantes com edições feitas
especialmente para a caixa do mês.
A
Caixa de Agosto foi composta por: um lindo convite de casamento e um bombom
(que não sobreviveu tempo suficiente após chegar aqui em casa), uma revista que
fala sobre o autor, obra, ... , um marca página da obra do mês e um exemplar do
livro “O Casamento” de Nelson Rodrigues.
A apenas um dia do casamento de Glorinha e Teófilo, o médico da noiva avisa ao pai dela que seu futuro genro foi flagrado em um incidente homossexual. Esse é o ponto de partida para Nelson Rodrigues desfilar sua genialidade irônica e o humor negro tão característicos de sua narrativa. Escrito por encomenda para Carlos Lacerda, “O casamento”, único romance de Nelson, foi publicado em 1966 e alcançou sucesso extraordinário em poucas semanas. O autor já se preparava para uma brilhante carreira nas livrarias quando foi tomado de surpresa pela notícia da morte de Mário Filho poucos dias após o lançamento do livro. Antes que pudesse se recuperar da perda de seu irmão, o romance foi proibido pelo ministro da Justiça do governo de Castello Branco, tendo sido considerado subversivo e indecoroso.