Vocês
já conhecem os últimos lançamentos da Editora Rocco? Tem livros para todos os
tipos de leitores, confiram:
Reino transcendente, de Yaa Gyasi
Gifty é uma mulher que tenta sobreviver à dor de ter um irmão perdido no vício e uma mãe entregue à depressão. Uma jornada de fé e superação, com profunda reflexão sobre religião e ciência.
Filha de imigrantes ganenses, Gifty é estudante de doutorado em neurociência na Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
Quando ela ainda era criança, seu único irmão, Nana, estrela ascendente do basquete no ensino médio, tornou-se viciado em opioides após uma lesão esportiva. O vício lhe custou a vida, e à mãe, uma profunda depressão.
Crescida na pobreza e com pai ausente, abalada pelo sofrimento familiar e com sua fé esmaecida, Gifty deposita na ciência suas expectativas de descoberta da cura emocional, bem como a obtenção de credibilidade junto ao povo da cidade em que mora no Alabama.
Belo olhar sobre a experiência do imigrante, o peso das expectativas, racismo, pobreza, depressão e vício, Reino transcendente é um romance sobre fé, ciência, religião e amor, um retrato comovente de uma família, suas emoções e o trauma ao qual sobrevive.
Arqui-Inimigos, de Marissa Meyer
"Heróis. Vilões. Vingança. E um amor proibido. O tempo está se esgotando. Juntos, eles podem salvar o mundo. Mas são o pior pesadelo um do outro. A vida dupla de Nova está prestes a se tornar ainda mais complicada: Como Insônia, ela é um membro estabelecido dos Renegados, um sindicato de heróis poderosos e adorados. Ela trabalha com a unidade de patrulha de Adrian para proteger os mais vulneráveis e manter a ordem na cidade de Gatlon. Como Pesadelo, ela é uma Anarquista – um grupo de vilões determinado a destruir os Renegados. Nova quer vingança contra os supostos heróis, que falharam quando ela mais precisou. Mas como Nova, seus sentimentos por Adrian estão cada vez mais profundos, apesar de ele ser filho de seus inimigos declarados. Ao mesmo tempo, Adrian também tem seus próprios segredos e precisa esconder sua verdadeira identidade. No segundo volume da trilogia Renegados, Nova, Adrian e o resto de seu grupo – Ruby, Oscar e Danna – se deparam com a criminalidade crescente na cidade de Gatlon enquanto armas secretas e missões conflituosas fazem Nova e Adrian questionarem não só sua crença na justiça mas também o que sentem um pelo outro. A linha entre bem e mal está cada vez mais borrada, mas o que está claro para eles é que o excesso de poder pode significar o fim da cidade – e do mundo – como eles conhecem."
Sobre amor e estrelas (e muita intensidade), de Ariane Freitas,
Leo Oliveira, Sofia Soter
CLARISSE é uma ariana determinada a esquecer a garota que partiu seu coração. Por mais magoada que esteja, ela tenta seguir sua vida e, depois de um encontro inesperado, embarca em uma jornada de auto-conhecimento para encontrar um novo caminho para o amor.
MATHEUS E EDUARDO já se conhecem há algum tempo, mas estão sempre pisando em ovos um com o outro. No entanto, o destino está determinado a fazer com que esses dois sagitarianos se aproximem e deem uma chance para um amor que pode unir universos.
Entre a festa de aniversário de seu ex e uma namorada acidental de mentira, AMANDA se vê entre antigos e novos amores. Apesar do medo de magoar as pessoas ao seu redor, ela vai contar com uma ajuda leonina para correr em busca da felicidade.
Sobre amor e estrelas (e muita intensidade) é o segundo volume da coleção SOBRE AMOR E ESTRELAS, que reúne histórias de amor inspiradas em astrologia escritas por autores nacionais. Este volume engloba os signos de fogo: áries, sagitário e leão.
O Conto da Aia, de Margaret Atwood
O grande clássico distópico de Margaret Atwood chega às livrarias brasileiras agora em nova edição em capa dura, com nova diagramação e texto extra.
O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América.
Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985, mas ganhou status de oráculo após a eleição de Donald Trump nos EUA, voltando a ocupar posição de destaque nas listas dos mais vendidos em diversos países 30 anos após o seu lançamento, além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original em sua 4ª temporada), produzida pelo canal de streaming Hulu .
Os Testamentos, de Margaret Atwood
Após quase 35 anos do lançamento de O conto da aia, distopia que arrebatou o mundo todo e nos transportou para o centro de um governo teocrático em que as mulheres perderam seus direitos e identidade, Margaret Atwood nos brinda com Os testamentos, uma obra igualmente genial, que responderá perguntas que não saíram de nossas cabeças desde que a porta da van se fechou, levando Offred para um destino imprevisível. Dessa vez, teremos três narradoras, que, através de seus testamentos, apresentarão mais detalhes sobre o mundo além dos muros de Gilead, e darão luz a espaços obscuros que revelam mais do que podemos imaginar sobre um regime ditatorial e sobre as pessoas que sustentam sua estrutura.
Os testamentos se passa quinze anos após os acontecimentos aterrorizantes de O conto da aia. Mesmo diante de inúmeras tentativas de desestruturação, o regime da República de Gilead permanece de pé, mas há sinais de que suas pilastras começam a apresentar rachaduras. É nesse momento que a vida de três mulheres se entrelaça.
Os eleitos, de Tom Wolfe
No início da década de 1960, os EUA selecionam sete jovens pilotos para o projeto Mercury, com o qual pretendem assumir a dianteira de uma forjada corrida espacial. Esses primeiros astronautas americanos, ex-pilotos de caça acostumados a ter participação ativa e fundamental em voo, seriam agora colocados numa cápsula e lançados ao espaço. Tinham a alimentar-lhes a vaidade o assédio da imprensa - a Fera - e a comoção popular. Mas, acima de tudo, possuíam a qualidade certa, um amálgama de vigor, coragem, sinapses velozes e a fibra necessária para enfrentar o desconhecido.
Naquele momento, os EUA amargavam um nada honroso segundo lugar no controle dos céus. Afinal, a União Soviética lançara, em 1957, o primeiro satélite artificial - o Sputnik - e, em abril de 1961, Yuri Gagarin efetuara uma órbita em torno da Terra. Nas entrevistas com astronautas para a execução do livro, Wolfe logo descobriu que nenhum deles, por mais loquaz que fosse, pensava em discutir o que ele julgava essencial: a natureza da coragem. O autor avaliou também que a resposta às suas dúvidas não seria certamente encontrada numa eventual relação de "pré-requisitos para voar no espaço". Corajosos como os soldados de cavalaria no passado, os pilotos militares visitados por Tom Wolfe eram a confirmação do que o médico inglês Charles Moran previra na década de 1920: o jovem do futuro buscaria na aviação o mesmo tipo de glória e reconhecimento proporcionados pela participação na guerra.
Os eleitos retoma a história do projeto Mercury e tenta, a partir daí, indagar sobre o que levou alguns homens a desejar correr perigos e tornar-se ícones de uma época dominada pela figura do anti-herói. Esse mistério psicológico é, segundo Wolfe, um dos mais secretos e extraordinários dramas do século XX.
Livro que inspirou a série do Disney Plus estrelando Patrick J. Adams, Jake McDorman e Colin O'Donoghue.
Honestamente: sinceramente?, de Bruna Zielinski
Honestamente: Benjamin Park e Leonardo Guimarães não se suportam. Não foi sempre assim, mas uma grande briga há sete meses destruiu a amizade dos dois. Apesar de estudarem na mesma sala da faculdade e terem o mesmo grupo de amigos, Leo e Ben passaram a se evitar e, quando se esbarravam, discutiam até pelos motivos mais bobos. Porém, tudo muda entre eles quando se reencontram em uma festa. Sinceramente? O ódio jamais conseguiu mascarar o desejo ou a mágoa. Quando os dois percebem que não são capazes de ficar longe um do outro, decidem estabelecer regras. O Acordo Guimarães-Park coloca restrições na “inimizade colorida”, e o difícil é não quebrar justamente a primeira regra: não se apaixonar.
Nesta história que nasceu de uma fanfic inspirada em dois idols do k-pop e é recheada de atração e conflitos, a busca pela sintonia em um relacionamento parece sempre ter o efeito contrário. Enquanto navegam por problemas familiares e por suas próprias vulnerabilidades, Benjamin e Leonardo, tão diferentes quanto chá de hortelã e café, precisarão estar dispostos a conversar, perdoar e ouvir se quiserem se dar uma segunda chance.
Um herói para mim, de Mullaly Hunt
Famílias felizes realmente existem?
Carley Connors tem doze anos e é uma garota muito forte. Crescendo em Las Vegas com sua mãe, que gostava de se divertir até demais, ela aprendeu a ser dura. Mas Carley nunca esperou pela traição que a faria parar em um lar temporário.
Quando ela é levada para os Murphy, uma família animada com três meninos, ela se surpreende. Carley sabe que nunca poderia pertencer ao mundo deles, então mantém distância. Esse é um mundo que ela simplesmente não entende. Um mundo que a assusta.
É fácil desconfiar de Daniel, o irmão que tem quase a idade dela e que logo fica ressentido por ela estar ali. Mas a sra. Murphy a faz se sentir ouvida e vista pela primeira vez, e os dois meninos mais novos parecem decididos a abrir caminho para seu coração.
Com a ajuda de Toni, sua nova amiga imprevisível e obcecada por musicais, os Murphy fazem o impossível para mostrar à garota como é pertencer a algum lugar. Antes que ela mesma perceba, Carley começa a proteger os meninos de um valentão do bairro e passa até a ensinar Daniel a jogar basquete.
Mas, quando sua mãe a quiser de volta, ela perderá a única família que já conheceu?
Sangue Revolto, de Robert Galbraith
Sangue Revolto é um thriller de quase 1.000 páginas e chegou ao topo das listas dos mais vendidos do Reino Unido, na época do seu lançamento. Depois de O chamado do cuco, O bicho-da-seda, Vocação para o mal e Branco letal, chega ao Brasil Sangue revolto, quinto volume da série de suspense Cormoran Strike. Sob o pseudônimo Robert Galbraith, J.K. Rowling mergulha no universo das tramas policiais. Enquanto visita a família na Cornualha para ajudar a cuidar da tia doente, o detetive Cormoran Strike é abordado por uma mulher que lhe propõe investigar o misterioso desaparecimento de sua mãe, Margot B, ocorrido em 1974. Strike fica surpreso com aquela consulta inusitada, mas resolve aceitar o desafio. Depois de consultar sua sócia, Robin Hellacott, que está atravessando um momento difícil da vida, às voltas com um divórcio litigioso, eles organizam um roteiro de visitas às testemunhas que sobreviveram e um rastreamento detalhado dos documentos que ainda estão disponíveis transcorridos 40 anos do caso. À medida que investiga o desaparecimento de Margot, a dupla de detetives se depara com uma história diabolicamente complexa, com pistas que envolvem cartas de tarô, um serial killer psicopata e testemunhas nas quais não é possível confiar totalmente. E eles percebem que mesmo casos acontecidos há décadas podem ser mortais.
Nomadland: Sobrevivendo aos Estados Unidos no século XXI, de Jessica
Bruder
O livro que inspirou o filme dirigido por Chloé Zhao estrelado por Frances McDormand, vencedor do Oscar 2021 de melhor filme, melhor atriz em papel principal e melhor direção, também vencedor do Globo de Ouro nas categorias melhor filme de drama e melhor direção. Dos campos de beterraba da Dakota do Norte aos acampamentos da Floresta Nacional de San Bernardino, na Califórnia, empregadores descobriram uma nova força de trabalho educada, disposta e de baixo custo, composta em sua maioria por norte-americanos mais velhos e sem endereço fixo. Muitos deles estão afundados em dívidas, sem poder pagar um aluguel ou uma hipoteca, com uma aposentadoria que mal dá para o básico. Resultado da grande recessão econômica de 2008, essa parcela invisível da sociedade ganhou as estradas em RVs, trailers, ônibus e vans, formando uma crescente comunidade de nômades, que não aceitam o rótulo de “sem-teto”, são simplesmente “sem-casa”. Eles têm um lar e este está sobre quatro rodas, acompanhando-os para onde forem (geralmente o próximo trabalho mal remunerado, sem direitos trabalhistas e em condições duvidosas). Nesta reportagem sensível e impressionante, que expõe o fim do “sonho americano”, Jessica Bruder segue as rotas mais usadas dos que trabalham em empregos temporários e conhece gente de todo tipo: um ex-professor, um executivo do McDonald's, um ministro de igreja, um policial aposentado e veteranos de guerra, entre muitos outros. Inclusive e principalmente sua irrepreensível protagonista/garçonete/caixa de loja de departamento/empreiteira/avó Linda May. Em um veículo de segunda mão que Bruder apelida de “Van Halen"", a jornalista pega a estrada para ver de perto e viver como vivem os objetos do seu estudo, transformados em personagens na película de Chloé Zhao, estrelada por Frances McDorman. No filme, McDorman interpreta Linda, mas a miséria, a solidão e a injustiça social desconhecem os limites entre realidade e ficção, e o drama das telas não é diferente do que se encontra nestas páginas. Acompanhando Linda May e os demais em limpezas de banheiros, armazéns repletos de mercadorias e reuniões no deserto, Bruder nos conta uma história reveladora de um lado sombrio da economia estadunidense _ um lado que prevê o futuro precário que pode estar à espera de muitos de nós. Ao mesmo tempo, ela celebra a excepcional resiliência e criatividade desses cidadãos, que contribuíram para a economia ao longo da vida, e tiveram que abrir mão de suas raízes para sobreviver. No entanto, como Linda May, que sonha em encontrar a terra onde possa construir sua “Earthship” sustentável, eles não deixaram de ter esperança."
Oii, que lançamentos incríveis, já tenho meu prefeito Sangue Revolto, de Robert Galbraith.
ResponderExcluirBeijos
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