O vampiro Lestat (Stuart Towsend) reinventou a si mesmo e agora é uma grande estrela do rock contemporâneo nos Estados Unidos. Sua música acaba despertando Akasha (Aaliyah), a rainha de todos os vampiros, cujo poder é tão grande que para combatê-la todos os vampiros da face da Terra precisarão se unir a fim de evitar sua própria extinção. Mas assim como a música de Lestat inspira Akasha, que deseja fazer dele seu rei, ela também faz com que Jesse (Marguerite Moreau), uma jovem fascinada pelo lado negro da vida, se apaixone por Lestat.
Anos depois de Entrevista com o Vampiro,
os fãs do clássico foram finalmente “presenteados” com a aguardada adaptação de
dois livros da Anne Rice (presente de grego se querem saber, afinal adaptar um
livro dá trabalho, imaginem dois em um único filme).
Aqui acompanhamos Lestat, que após um longo período de sono decide voltar em grande estilo, tornando-se um grande astro do rock e expondo o mundo dos vampiros ele deixa muitos deles beeem irritados e se torna um alvo ambulante. Além disso, ele acorda vampiros ainda mais antigos, o que deixa um grande rastro de destruição pelo caminho. (Não vou me estender muito sobre o enredo, mas após o texto vocês encontram mais informações).
Antes de falar sobre o que achei do filme
de forma geral, quero ressaltar que a atuação de Aaliyah e a trilha sonora do
filme dão um show à parte e vale a pena conferir por isso, a premissa também é
interessante e se você não leu os livros irá aproveitar bastante o filme, mas
se você leu, bom... melhor se preparar.
De modo geral, A Rainha dos Condenados funcionaria bem como um filme de
vampiros se não levássemos em consideração que é uma adaptação, ele tem começo,
meio e fim coesos, peca um pouco ao passar algumas informações, porém funciona,
mas a partir do momento em que temos dois livros como base isso vai por água
abaixo, acho que a pressa para adaptar a obra por causa do fim do contrato e a
junção de dois livros em uma única adaptação (olhem as curiosidades que vocês
vão entender) fizeram com que muita coisa fosse deixada de fora.
Ambos os
livros trazem muitas informações cruciais para o universo criado pela Anne,
informações que fazem com que entendamos melhor Lestat e demais personagens,
mas O Vampiro Lestat foi praticamente deixado de lado e apenas uma ou outra
coisa foi aproveitada para o filme e o que foi aproveitado foi bem alterado,
vide a cena da praia com uma violinista que deixa uma sensação amarga nos
leitores que esperava ver Nikolas em cena.
Quando
falamos no livro A Rainha dos Condenados, temos muitas informações no filme,
então podemos considerar que a essência está lá, mas ainda sinto falta das
explicações sobre os vampiros mais antigos que resolvem dar as caras e que são
bem apresentados no livro, mas caem de paraquedas no filme.
Como disse,
o filme funcionaria bem como um filme de vampiros se não levássemos em
consideração que é uma adaptação, mas no quesito adaptação deixa MUITO a
desejar.
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