Entrevista com o Vampiro (2022) | 1ª Temporada

 


Baseado na obra de Anne Rice, “Entrevista com o Vampiro” acompanha o vampiro Louis (Jacob Anderson), um vampiro centenário que decide contar sua história de vida para um repórter. Transformado em monstro por Leslat (Sam Reid), Louis é condenado a eternidade como uma criatura imortal com uma vontade incontrolável por sangue humano. Em conflito com sua nova realidade, ele tenta se alimentar apenas de animais, mas sua relação com Leslat o influencia a experimentar humanos e Louis começa a perder resquícios de sua humanidade.

 


Depois do sucesso do filme Entrevista com o Vampiro em 1994, os fãs de Anne Rice passaram anos esperando que uma nova adaptação surgisse... sim, o filme de A Rainha dos Condenados existe, mas vamos fingir que não... Quando os direitos voltaram para a autora e os boatos sobre novos filmes surgiram veio uma pontinha de esperança junto com o receio de que viesse outro filme para esquecer, a surpresa chegou em formato de série, mas novamente ficamos anos esperando algo sair do papel.


Em 2022, finalmente a nova série chegou à AMC+, trailers e trechos da nova adaptação deixaram claro que teríamos mudanças em relação ao livro e ao filme, o que era esperado, mas algumas não faziam muito sentido comparados ao original, novamente a esperança estava lá, pois a autora era uma das produtoras da série, bom, a esperança morreu um pouquinho nos primeiros episódios, postei sobre eles nos stories e vocês conferem nos destaques junto com o trailer da temporada, não terminei de assistir na época.


Finalmente em 2024, a primeira temporada chegou completa no Prime Vídeo, obrigada Prime, e decidi tentar novamente, dessa vez terminei a temporada e felizmente consegui encontrar pontos positivos, não foram muitos, mas eles existem rs...

 

𝑷𝑶𝑫𝑬𝑴 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑬𝑹 𝑺𝑷𝑶𝑰𝑳𝑬𝑹𝑺 𝑨 𝑷𝑨𝑹𝑻𝑰𝑹 𝑫𝑨𝑸𝑼𝑰

 

Em primeiro lugar, algumas mudanças que existiam no filme foram corrigidas na série, e a nova adaptação traz diálogos do livro tal qual foram escritos. Além disso, houve uma mudança na idade da personagem Claudia que me agradou bastante, uma personagem adolescente encaixou melhor no enredo, não sei como vão justificar alguns pontos referentes a isso lá na frente, então vamos aguardar a segunda temporada e descobrir.

 

Outras mudanças também ocorrem na série, dessa vez não temos a entrevista original e sim uma nova entrevista, a ideia é que o Louis irá recontar sua história corrigindo algumas informações incompletas e imprecisas que ele deu na época da entrevista, com isso a série se propõe a apresentar mais detalhes e a se aprofundar mais na história dele, isso é positivo até certo ponto, foram muitas mudanças, o que me leva aos pontos que não gostei na série... dessa vez a lista é mais extensa, então paciência caro leitor.


A série apresenta uma mudança temporal gritante, esse foi o primeiro ponto que me incomodou, a história no livro começa em meados de 1791, a da série começa em 1910, isso muda completamente todo o contexto histórico da vida/morte do Louis e de TODAS as pessoas que passam a interagir com ele.


Além disso, o Louis do livro é melancólico (até demais) e apesar de ser um pouco autodestrutivo ele tem muito apreço pela humanidade que perdeu, já o da série não liga muito para as pessoas a sua volta, dá para contar nos dedos as que importam para ele, ele se aproveita da situação como pode, ao mesmo tempo, depois da transformação ele fica apático para muitas coisas. O único ponto em comum fica na dependência emocional que tem com o Lestat, esse por sua vez ganhou uma representação extremamente caricata e exagerada na série, especialmente nos dois primeiros episódios, depois melhora e podemos ver o Lestat manipulador dos livros dando as caras.


Bailey Bass arrasou como Claudia e embora tenha algumas ressalvas com a trajetória da personagem gostei bastante das alterações feitas até aqui, é uma pena que a atriz tenha saído da série, pois ela captou a essência da personagem, então vamos esperar para ver o que vai acontecer.


Eu poderia continuar falando dos problemas, talvez seja pelo apego ao livro, sempre achamos problemas em adaptações de livros que gostamos, é normal, né?!


Vou aguardar pela segunda temporada e torcer para as coisas melhorem. Ah! Posso ter não gostado totalmente da adaptação, mas ela ainda consegue ser melhor que o filme A Rainha dos Condenados e que a série das Bruxas Mayfair, um dia falo sobre ela.... ou não.













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