A obra traz uma seleção de histórias intensas e cheias de aventuras no Velho Oeste, mostrando porque Haycox é considerado um mestre do gênero. Para os fãs de western, esta é uma leitura obrigatória: contos cativantes que inspiraram não apenas gerações de leitores, mas também grandes obras cinematográficas.
O conto "No Tempo das Diligências", por exemplo, deu origem ao icônico filme "Stagecoach", dirigido por John Ford e estrelado pelo lendário John Wayne, em um papel que marcou o início de sua consagração como estrela do cinema. Lançado em 24 de abril de 1939, o filme narra a jornada de nove pessoas cruzando um território indígena no Arizona em carruagens, enfrentando perigos e desafios que colocam à prova sua coragem e humanidade.
Se você ama histórias de bravura, honra e os desafios do Velho Oeste, não pode perder esta edição histórica, com tradução e produção editorial cuidadosa que celebra a chegada de Ernest Haycox ao público brasileiro.
Se você gosta de histórias do Velho Oeste ou quer começar a ler sobre o tema, as obras do autor Ernest Haycox são uma leitura obrigatória para você, afinal, o autor é um dos maiores nomes quando falamos de obras voltadas com temática western.
Nesta
obra encontramos oito contos do autor que narram as dificuldades, a beleza e a
dureza do antigo oeste e que ambientam a luta diária dos personagens, mas ao mesmo
tempo temos aquela pitada de esperança no futuro e numa possível melhora na
condição de cada um deles, por exemplo, no conto “Velha Glória” temos um contraste
entre a comemoração de realizações passadas, o presente como ele é (era naquela
época) e a possibilidade de deixar o sonho vivo na mente daqueles que se
inspiram com o que aconteceu.
Outro
conto que se destaca na obra é justamente o que dá nome ao livro, “No Tempo das
Diligências” foi adaptado anos atrás e estrelado pelo lendário John Wayne, nome
de referência para os filmes da época e que marcou gerações. No conto, temos o
contato com os perigos e desafios enfrentados por aqueles que viajavam em
diligências e precisavam cruzar determinados territórios em carruagens colocando
à prova sua vida, coragem e humanidade. Neste ponto, destaco também a
introdução da obra que aponta algumas escolhas tradutórias que marcam uma maior
fidelidade à época em que a obra foi escrita deixando claro que tal termo não é
mais usado.
Outro
conto que mais me chamou atenção foi o “Costumes da Região” que deixa bem claro
que, não é porque algo é costume, que deve ser normalizado e se procurarmos
bem, existe sim uma alternativa, muitos podem até não gostar, mas é possível mudar...
ou pelo menos tentar.
De
forma de forma geral, os contos rondam a mesma temática e inserem o leitor em
uma ambientação bem característica das obras de Velho Oeste e a escrita do
autor envolvem o leitor de tal forma que nem notamos o tempo passar. Além
disso, a edição em capa dura foi super bem-feita e ainda conta com um marcador
de fitilho e ilustrações internas de Lu Vieira. Se você é fã de histórias do Velho
Oeste essa sem sombra de dúvidas é a leitura perfeita para você.






